A evolução dos computadores

Atualmente é difícil encontrar alguém que viva bem sem ter acesso a um computador em casa, não é mesmo? Essa máquina, no entanto, passou por um processo de aprimoramento antes de chegar a se tornar popular.

No início da década de 1950 já existiam computadores, mas eram muito diferentes de como os reconhecemos hoje. Eram usados para realizar cálculos bastante complexos em pouco tempo, e então foram aprimorados para melhorar suas funcionalidades.

Ilustração de computadores

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O primeiro computador

Pense como seria se dentro de sua casa você tivesse, além dos cômodos habituais, um quarto somente para armazenar um computador gigante? Um quarto somente para a máquina. Difícil imaginar, não é mesmo? Pois é. Os primeiros computadores, no entanto, eram destinados somente para os cálculos, usados para resolver problemas específicos e ocupavam sim uma sala inteira. O ENIAC e UNIVAC foram os dois primeiros computadores.

Eles não contavam com linguagens padronizadas de programação, de forma que cada máquina possuía uma linguagem própria e padronizada de programação, ou seja, códigos próprios e, para novas funções, seria necessário configurar novamente todo o computador.

Havia um problema muito grande de superaquecimento desses computadores que, ao invés de microprocessadores como os atuais, usavam grandes válvulas elétricas que, por meio de pulsos, permitiam a amplificação e a troca de sinais. As válvulas acesas e apagadas usadas indicavam uma instrução à máquina e, com algumas horas de uso, as válvulas queimavam e precisavam ser trocadas.

Essa necessidade gerou um gasto de aproximadamente 19 mil válvulas por ano em um único computador. Isso fez com que o equipamento fosse extremamente caro e inviável para a maioria dos proprietários.

Justamente por não serem rentáveis e demandarem muita manutenção, a necessidade de trocar as válvulas por outra tecnologia que cumprisse a função sem gerar um superaquecimento surgia como uma forma de pesquisas e avanço.

Os computadores menores

Ilustração evolução do computador

Foram criados os transistores no ano de 1947, feitos de silício, material usado abundantemente até os dias de hoje. Com isso, diminuíram-se as dimensões do computador – os computadores dessa geração eram 100 vezes menores do que os da primeira – e, além disso, a máquina ficou mais econômica.

O peso de 30 toneladas da primeira máquina foi reduzido a 890 kg e teve mais de dez mil unidades vendidas.

O uso do silício, que possui alto poder de condutividade elétrica superior ao de um isolante, mas inferior ao de um condutor, ficou conhecido como semicondutor, garantindo aumentos na velocidade de funcionamento, fazendo com que tarefas mais demoradas fossem desempenhadas em tempo mais curto.

Na terceira geração, surgiram os teclados e monitores para digitação dos comandos e visualização dos sistemas. Nessa geração o tamanho não foi reduzido, e somente ao final da década de 1970 as máquinas passaram a ser um pouco mais acessíveis. Nessa geração, o destaque foi para a capacidade de dar upgrade nas máquinas, aumentando a capacidade de acordo com a necessidade.

Microprocessadores

Depois fomos chegando aos computadores da quarta geração, a que pertencem os computadores usados atualmente. O nome microcomputadores é usado para computadores que pesam menos de 20 kg, facilitando o transporte e armazenamento. Estes foram reduzidos graças aos microprocessadores, que foram chips de controle e processamento que facilitaram e muito a vida de todos, garantindo novas possibilidades para usuários.

No ano de 1971, os processadores foram criados com esse formato, mas foi somente no final dessa década que os primeiros computadores pessoais surgiram no comércio.

Com o progresso da informática e a inversamente proporcional questão do tamanho dos componentes usados para criar computadores, surgiram os notebooks, a versão portátil da quarta geração.

Com esse avanço tornou-se possível carregar documentos, informações, fotos, arquivos e programas por todos os lados, mas esse ramo ainda está em constante evolução.