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A velocidade da luz nem sempre foi constante. É o que alega estudo

Sempre ouvimos dizer que a velocidade da luz é algo constante. Mas talvez não seja exatamente assim. Um estudo supõe que a velocidade da luz nem sempre teve o mesmo valor que tem hoje em dia (299.792.458 metros por segundo).

A teoria foi elaborada pelo professor do Imperial College London, João Magueijo. Segundo o estudioso, a velocidade da luz foi maior no começo do universo.

Segundo estudos de Magueijo, depois da explosão do Big Bang, antes que a gravidade alcançasse todos os lugares, houve uma forma de espalhar calor e energia por todo o universo. Uma teoria sobre como isso aconteceu é chamada de inflação cósmica. A teoria postula que o universo, no seu momento inicial, passou por uma fase de crescimento exponencial, que foi mais rápido do que a atual taxa de expansão do universo.

A velocidade da luz pode não ser tão constante quanto achamos que seja. Entenda

Foto: depositphotos

Isso nos faz entender o “problema do horizonte”, onde todas as partes do universo hoje são praticamente as mesmas, sendo, em termos gerais, algo bastante homogêneo. Mas como a energia foi espalhada de forma tão uniforme se a velocidade da luz era sempre constante?

A sugestão de Magueijo é que a velocidade da luz, logo após o Big Bang, era mais alta, o que permitiu que o universo se tornasse uniforme. O professor diz que para provar isso basta olhar flutuações no fundo de microondas cósmica, conhecido também como o índice espectral.

O professor prevê que o número deve ser 0,96478. Atualmente a estimativa mais precisa, com uma margem de erro, é 0,968.Se o professor estiver certo, isso tem uma implicação direta na teoria da relatividade elaborada pelo cientista Albert Einstein.

Sobre o autor

Formada em Jornalismo pela Unicap, pós-graduada em Comunicação Empresarial e Mídias Digitais pela Devry, fez intercâmbio na ETC School (em Bournemouth (UK)), professora de inglês e tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, produção de vídeo e foto e redação.