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Alimentos transgênicos

Dentro de todo organismo vivo existem genes, unidades funcionais que carregam hereditariamente as características de um ser vivo. Por exemplo, o genoma humano vai definir a cor dos olhos, da pele e dos cabelos, a altura e até o temperamento de alguém. Esse processo ocorre com a mistura do gene da mãe com o do pai, resultando o do filho. Tudo isso ocorre de forma natural.

Nos alimentos transgênicos, por sua vez, esse processo não ocorre espontaneamente. Pelo contrário, as características das plantas são modificadas em laboratórios e nelas são inseridas algumas propriedades fora do comum. Por essa razão, há uma polêmica que ronda a questão dos transgênicos. De um lado os cientistas garantem os benefícios, do outro os ecologistas rebatem com críticas.

O que são os alimentos transgênicos?

São alimentos que tiveram sua estrutura genética (DNA) modificada pelo homem, através da engenharia genética, por isso também são chamados de organismos geneticamente modificados (OGMs). Nessa alteração, os seres vivos modificados adquirem uma característica não programada pela natureza.

Alimentos transgênicos

Foto: Reprodução/ internet

Essa técnica começou a ser estudada na década de 70. Em 1998, as áreas cultivadas de soja transgênica já ultrapassava 28 milhões de hectares. Atualmente, os transgênicos cultivados são soja, milho, algodão e batata.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda os transgênicos desde 1981. O primeiro passo foi introduzir genes da castanha-do-pará no feijão, a fim de aumentar o valor nutricional deste grão. Agora, o órgão trabalha na produção e modificação genética de soja, banana, algodão, abacaxi, batata, entre outros.

O que, de fato, ocorre é que são inseridos no DNA das plantas ou de sementes genes de outras espécies, que podem ser vegetais, animais ou até micróbios. Quando vamos a um posto de saúde para tomar alguma vacina, recebemos uma aplicação de vírus mortos, que nos fazem obter anticorpos de defesa. De modo similar ocorre com a alteração dos genes das plantas, que recebem estruturas de bactérias danosas a algum tipo de inseto que se quer combater.

Aspectos positivos

  • Aumento da produção dos alimentos;
  • Resistência às pragas, não sendo necessário a utilização de agrotóxicos;
  • Alimentos mais nutritivos;
  • Maior tempo de estocagem e mais econômico.

Aspectos negativos

  • Acabam com espécies de plantas não modificadas, através da seleção natural;
  • Causam desequilíbrio na natureza, uma vez que animais como abelhas, minhocas, borboletas e entre outros estão morrendo. Um reflexo desses alimentos modificados;
  • Aumentos de alergias ou outras doenças ainda desconhecidas em consumidores;
  • Alimentos mais naturais.

Conclusões

Ainda não é possível prever as consequências de alimentos transgênicos. Os cientistas levaram quase meio século para descobrir que o gás clorofluorocarboneto (CFC) é danoso para o meio ambiente, principalmente para a camada de ozônio. Então, o que resta é aguardar os resultados futuros.

Alguns ambientalistas criaram um apelido para os transgênicos, o frankenfood, uma mistura de Frankisten – um monstro desenvolvido por cientistas- e food, comida em inglês. O fato é que, atualmente, os países que desenvolveram essa técnica, preferem os alimentos não transgênicos.

Outro dado importante, é que os consumidores devem saber o que estão consumindo e como foram produzidos esses alimentos. Por essa razão, é necessário conter no rótulo todas essas informações.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.