Quem foi Mahatma Gandhi

Algumas personalidades mundiais, pela representatividade que alcançaram no seu tempo, são lembradas até hoje. Esse é o caso do líder pacifista indiano, Mahatma Gandhi. Ele nasceu no ano de 1869 na cidade de Porbandar, na Índia ocidental, hoje estado de Gujarat.

Durante toda a sua vida ele lutou pelos seus ideais, tanto que acabou virando referência até o dia da sua morte, que aconteceu em 30 de outubro de 1948. Porém, sua contribuição para humanidade não cessou com sua partida. Seus conceitos acabaram se eternizando, sendo seguidos por muitos até os dias de hoje.

A história de Mahatma Gandhi

Infância e adolescência

Pode-se dizer que Mohandas Karamchand Gandhi foi uma criança privilegiada. Ele era filho de um primeiro-ministro e de uma devota vaisnava. Já aos 13 anos, teve seu casamento arranjado com Kasturba Gandhi, de 14 anos. O acordo foi feito entre as duas famílias, como era de costume na cultura da época.

O líder pacifista indiano, Mahatma Gandhi, nasceu em 1869, na Índia

Um rebelde hindu, assassinou o líder indiano (Foto: Reprodução/ Eckovation)

Não fazia parte dos costumes indianos, sobretudo para pessoas da casta a qual Gandhi pertencia, deixar o país para estudar fora. Porém, ele desafiou esses regulamentos para seguir o sonho de estudar Direito em Londres, na Universidade de Oxford, Inglaterra. No ano de 1891, ele retorna ao país para exercer a profissão.

Luta pelos ideais

No ano de 1983, Gandhi chega a África do Sul, colônia britânica, onde iniciou um movimento pacifista. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a burguesia na Índia desenvolveu forte movimento nacionalista, a qual deu origem a formação do Partido do Congresso Nacional Indiano.

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Entre os líderes desse movimento estavam Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nahru. Entre os conceitos do partido estavam a independência total da Índia; a formação de uma confederação democrática; a igualdade política para todas as raças, religiões e classes, as reformas socioeconômicas e administrativas e a modernização do Estado.

Não demorou muito para que Gandhi se destacasse como principal personagem da luta. Diferente de outros revolucionários, Gandhi não usava da força física para combater seus inimigos. Ele recorria a jejuns, marchas e a desobediência civil. Outra arma que ele usava era incentivar o povo a não pagar impostos e o não consumir produtos ingleses.

Prisão de Gandhi

No ano de 1919, um episódio em especial fez com que Gandhi iniciasse sua luta pela independência do país. Soldados britânicos mataram cerca de 400 indianos. O líder sentiu que deveria fazer alguma coisa pelos irmãos que perderam a vida. Porém, no ano de 1922 sua batalha foi interrompida, pois foi detido, julgado e condenado a seis anos de prisão.

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Ao ser libertado no ano de 1924, Gandhi deu de cara com uma situação muito diferente daquela que ele tinha deixado para trás, quando o levaram preso. Com o mesmo entusiasmo de outrora, o líder lutou pela reunificação das comunidades indianas e também pelo reordenamento do Partido do Congresso Nacional Indiano. Este, por sua vez, havia sido dividido entre hindus e muçulmanos.

Foi no ano de 1930, que o líder assume a ponta da marcha para o mar, reunindo milhares de pessoas para protestar contra os impostos sobre o sal. O grupo andou mais de 300 quilômetros. Participando da II Conferência da Mesa Redonda, em Londres, no ano de 1931, Gandhi reivindicou a independência do seu país.

Independência da Índia

A continuação da luta pela retirada dos britânicos só foi retomada por Gandhi com o início da Segunda Guerra Mundial, essa, por sua vez, se estendeu até o ano de 1947, quando os ingleses reconheceram a independência da Índia. A condição imposta foi que o país fosse dividido em duas nações: a União Indiana e o Paquistão.

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Não contente com a situação, o movimento de migração cresceu vertiginosamente, o que resultou em uma série de conflitos. Contrário ao sentimento dos nacionalistas, Gandhi aceitou a divisão.

Tomado pelo sentimento de revolta, um rebelde hindu, assassinou o líder indiano, um ano após a independência. Gandhi estava em Nova Délhi, capital indiana.

Sobre o autor

Formado em Jornalismo pela UniFavip | Wyden. Já trabalhou como repórter e editor de conteúdo em um site de notícias de Caruaru e em três revistas da região. No Jornal Extra de Pernambuco e Vanguarda de Caruaru exerceu a função de repórter nas editorias de Economia, Cidades, Cultura, Regional e Política. Hoje é assessor de imprensa do Shopping Difusora de Caruaru-PE, Seja Digital (entidade responsável pelo desligamento do sinal analógico no Brasil), editor da revista Total (com circulação em Pernambuco) e redator web do Estudo Prático.