Cavaleiros medievais

Um dos símbolos mais fortes e específicos da Idade Média (século V até XV), os cavaleiros medievais foram se extinguindo após a introdução de armas de fogo na guerra e a criação de exércitos nacionais, mas até hoje permanece viva e gera muita curiosidade a história dos cavaleiros que, numa época distante, defendiam com bravura seus territórios.

Quem eram

Estudiosos que conhecem a fundo as ordens que regiam os feudos na Idade Média afirmam que a divisão social era a seguinte: Clero, os que oravam; Servos, os que trabalhavam; e Nobres, os que guerreavam. Portanto, os cavaleiros medievais faziam parte da nobreza e eram geralmente filhos de nobres que não tinham direito a herança, geralmente reservada apenas para o primogênito.

Cavaleiros medievais

Imagem: Reprodução

Era praticamente impossível para um servo se tornar um cavaleiro. As armas, o escudo, a armadura e o cavalo custavam caro e os servos não possuíam sequer tempo livre o suficiente para o treinamento.

Formação dos cavaleiros medievais

A criança era destinada a se tornar um cavaleiro pelo próprio pai, e desde cedo iniciava-se o treinamento para que ela adquirisse os valores de um cavaleiro. Aos 7 anos a criança começava a ter lições de boas maneiras e aprendia a cavalgar. Com 14 anos tornava-se escudeira e até sua maioridade tinha aulas de técnicas de combate, manuseio de armas e preparo físico. As principais características de um cavaleiro medieval eram: valentia, fidelidade e lealdade.

A transição

Passar de aprendiz para cavaleiro exigia uma cerimônia. Ao completar 18 anos o jovem recebia a espada, o capacete e o escudo, a partir disso era iniciado um jejum de 24h, seguido por um banho purificador. O jovem cavaleiro precisava ir até a igreja para ter sua espada abençoada e passava a noite inteira lá, em oração. O ritual encerrava pela manhã, com o cavaleiro ajoelhado escutando as leis da cavalaria e jurando lealdade a igreja e ao Rei.

Funções dos cavaleiros

Os cavaleiros medievais defendiam seus territórios dos inimigos e de ameaças externas. Levando em conta que na Idade Média guerrear era uma coisa comum, quanto mais cavaleiros possuía um nobre, maior era o seu poder militar e seus domínios. Um dos fatos marcantes da história dos cavaleiros é a participação deles nas Cruzadas, as batalhas que os cristãos travaram contra os muçulmanos na tentativa de retomar Jerusalém.

Quando não estavam em guerra os cavaleiros medievais participavam de torneios entre si, o que garantia muita diversão para os habitantes do feudo.