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Como se deu o surgimento do alfabeto?

Com o passar dos anos, o homem viu a necessidade em comunicar-se e deixar registrados fatos corriqueiros ou grandes feitos de suas vidas. Com isso, surgiram os primeiros escritos que, na verdade, não utilizavam-se de letras, mas sim de desenhos.

História

O surgimento da escrita se deu aproximadamente no ano de 4000 a.C., mas o alfabeto possui vestígios que determinam que suas origens são bem mais recentes. Foram encontrados, no ano de 1990, indícios de que as primeiras letras foram criadas somente em 2000 a.C.

Historiadores acreditam que a escrita foi inventada não apenas uma vez, mas quatro, e o mais incrível é que todas foram simultâneas. Na China, Egito, Mesopotâmia e América Central, por volta de 4000 a.C., povos começaram a desenvolver seus primeiros sistemas que seriam usados para registrar a comunicação, mas eram usados apenas desenhos. Esses desenhos foram chamados de ideográficos ou pictóricos, e como exemplo desse tipo de escrita, podemos citar o hieróglifo egípcio.

Como se deu o surgimento do alfabeto?

Foto: Reprodução

Evolução da escrita

Os símbolos que antes eram usados para representar coisas, como os bois que eram um desenho de um a cabeça de boi, por exemplo, passaram a ser desenvolvidos e representar sons. Em um escrito descoberto – como o mais antigo dessa transformação -, uma tábua suméria datada de 3000 a.C. os pesquisadores encontraram o desenho de um bambu em uma lista de objetos do templo. Nela puderam entender, posteriormente, que o som que significava “bambu” também significava “fornecer ou “pagar”.

O mesmo princípio começou a ser usado para a grafia de determinadas palavras. Na língua portuguesa, por exemplo, poderíamos usar o desenho do boi para escrever uma palavra que começasse com “bo”.

Depois de algum tempo, as pessoas de outros povos passaram a usar estes mesmos sinais para escrever, mas como estavam na linguagem acádia, estes precisavam saber os dois idiomas para aprender a escrever.

A partir de então, os diferentes povos começaram a criar suas próprias escritas que acabaram por ser o desenvolvimento das letras como as conhecemos hoje.

A criação do alfabeto

Com as complicações decorrentes do aprendizado de aproximadamente 900 sinais, sendo que alguns deles representavam mais de uma sílaba, era preciso aprender a junção das sílabas.  Essas escritas deixavam muita margem à dúvidas de interpretação, de forma que começou a ser aperfeiçoada.

O alfabeto mais utilizado nos dias de hoje é o latino, derivado do alfabeto grego, o primeiro real que designa de maneira firme e consistente as consoantes e as vogais. Este, grego, no entanto, é derivado do alfabeto fenício que representavam apenas as consoantes.