Corrida armamentista

Logo após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, dois países se destacavam quando o assunto era poder: Estados Unidos da América e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). As duas potências representavam sistemas econômicos opostos, de um lado o capitalismo com o EUA, e do outro a representação do socialismo com a União Soviética. Frente a esse embate, os dois países visavam conquistar a confiança de mais nações e assim trazê-las para integrarem seus respectivos blocos. Surge então a chamada Guerra Fria.

Esse novo período da história recebeu esse nome devido as características do conflito, que na verdade não existiu propriamente dito. Era uma guerra desafiadora, que servia para mostrar qual país detinha o maior poderio de armas, de desenvolvimento tecnológico e o melhor sistema político-econômico. Por essa razão, surge com enorme força a corria armamentista, que era o foco principal de toda essa luta de ideais entre Estados Unidos e União Soviética.

Afinal, o que era a corrida armamentista?

Na Guerra Fria o uso das armas tinha outro propósito. Não serviam para atingir fisicamente o inimigo, mas sim para lhe colocar medo. O objetivo da corrida armamentista era investir na pesquisa e criação de armas. Quando os Estados Unidos lançava um armamento, a União Soviética respondia com outro ainda mais potente. E assim foi seguindo por diversos anos.

Corrida armamentista

Foto: Pixabay

Entretanto, com o passar do tempo, as criações estavam cada vez mais pesadas. A constante atualização de arsenal desencadeou em um material bélico, que conforme diziam à época, tinha a capacidade de destruição muito maior do que a Terra poderia suportar. Se acionadas as bombas atômicas, criadas pelos países adversários, colocaria fim a vida humana no Planeta.

Além dos avanços tecnológicos e nucleares, a corrida armamentista também estava condicionada na busca por parceiros territoriais. Os quais também serviriam de base para suportar os novos arsenais. Mesmo com base na ameaça, EUA e URSS investiram em muitos militares, em armas convencionais e mortais, e em mísseis, que estavam voltados ao inimigo para servir de ataque ou defesa a qualquer momento.

O fim do conflito armamentista

Os países envolvidos na corrida armamentista estavam cientes do caos que poderiam provocar com suas poderosas armas de destruição. Mesmo durando décadas, a corrida armamentista teve um fim marcado com assinatura de dois Tratados de Redução de Armas Estratégicas, conhecidos como Start I e II, nos anos de 1991 e 1993.

Nesses períodos, a União Soviética já estava perdendo forças e não conseguia manter o socialismo entre os países membros. Com isso, a URSS foi dividia em países, como a Federação Russa, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão. Com a assinatura dos acordos, esses países e os Estados Unidos previam a extinção gradual de seus respectivos arsenais.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.