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Espécies desconhecidas são vistas no oceano

Mesmo em tempos de avanço da tecnologia, uma parcela pouco expressiva dos oceanos do nosso planeta foi explorada, pouco mais de 5% dos mares e oceanos que cobrem a Terra. Essa porcentagem minguada fica mais explícita se lembrarmos que os oceanos cobrem 2/3 de toda a superfície terrestre.

É impressionante que um número tão pouco expressivo dessas porções de águas salgadas tenham sido estudados até os dias atuais. Principalmente quando lembramos que o homem sabe mais sobre Marte e sobre a Lua do que sobre os mares do próprio planeta.

Os oceanos, por não oferecerem condições favoráveis para estudo, ainda escondem muitas surpresas. Numa região da costa de Porto Rico, país localizado na América do Norte, cientistas utilizaram um veículo de controle remoto para explorar parte da vida marinha ainda desconhecida. Apoiada pela Administração Atmosférica e Oceânica Nacional, a pesquisa foi operada sem tripulação. Confira o vídeo.

Criado há décadas, o submersível de investigação do oceano profundo, DSV, Alvin, foi usado para expandir o conhecimento. Em suas viagens, o veículo pôde revelar inúmeras criaturas exóticas. Confira abaixo algumas das espécies que foram descobertas.

Bathocyroe fosteri

O animal bioluminescente é encontrado, principalmente na região central do Oceano Atlântico, mas pode ser achado em todos os oceanos. Dudley Foster, cujo nome deu origem ao segundo nome da espécie, foi o piloto do veículo submersível que encontrou essa espécie, coletando-as durante as rotas de investigação do DSV Alvin.

bathocyroe fosteri

Fotos: Reprodução

Relicanthus daphneae

Essa espécie conta com pequenos tentáculos com mais de seis pés de comprimento e, segundo pesquisas, trata-se de uma criatura que, ao contrário do que se achava anteriormente, constitui uma nova espécie, não tendo nenhuma relação com as anêmonas.

Relicanthus daphneae

Kiwa hirsuta

Caranguejo Yeti, como é conhecido informalmente, é um dos inúmeros tipos de caranguejos que vivem nas profundezas do mar.

Kiwa hirsuta

Rimicaris exoculata

Semelhante a um camarão, esse animal não precisa de olhos, já que vive em um local onde não existe nenhum tipo de luz. A parte avermelhada do animal, conforme a imagem, nada mais é do que uma parte sensível ao grau de radiação que é gerado pelas aberturas do oceano. Segundo cientistas, é o que faz com que se mantenham afastados e possam sobreviver.

Rimicaris exoculata

Bathymodiolus thermophilus e Riftia pachyptila

As primeiras descobertas feitas pelo DSV Alvin envolvem esses mexilhões e vermes tubulares da imagem abaixo. Os organismos se banham nas águas aquecidas por metais tóxicos que são ricos em colônias de bactérias responsáveis pela produção da energia para sobreviverem. Com isso, não possuem corpo composto por boca e sistema digestivo.

Bathymodiolus thermophilus e Riftia pachyptila

Benthoctopus SP.

Essa espécie nadou espontaneamente na direção do DSV Alvin para ataca-lo em uma altura de 7.500 pés.

Benthoctopus SP

Alvinella pompejana

As poliquetas, de nome científico Alvinella pompejana, estão entre os animais mais resistentes do mundo, já que toleram as variações mais drásticas de temperatura, para quente ou para frio. Onde vivem, em aberturas ao fundo do oceano, pode acontecer de, subitamente, as temperaturas subirem facilmente, ultrapassando os 50°C.

Alvinella pompejana

Com informações do Gizmodo