Para falarmos sobre o atrito, precisamos usar um exemplo que facilitará o entendimento. Imagine, então, um corpo que está apoiado sobre uma superfície horizontal e rígida. Esse mesmo corpo recebe a ação de uma força f que o desloca e, ao ter movimento, recebe uma força de atrito que vem do chão. Confira a imagem abaixo para entender melhor:
Na imagem acima, temos uma força F com vetor para a direita que age empurrando o objeto. Do outro lado, temos a força de atrito, sempre contrária ao movimento.
Quando estamos estudando as foças de atrito, precisamos ter em mente que existem dois tipos, a força de atrito estático e cinético. O estático é usado para designar a situação em que existe uma força que atua em um corpo, mas ele não se move. O cinético, ao contrário, é quando a força que atua no corpo o leva ao movimento.
Força de atrito estático
Como já explicamos acima, o atrito estático é aquele que acontece quando uma força age em um corpo sem fazer com que se mova. Imagine a seguinte situação: um corpo é puxado, mas a força com que é puxado não faz com que deslize na superfície. Isso indica que a força de atrito agiu impedindo o seu movimento.
Nesse caso temos que:
F = FAE, pois uma anula a outra.
A força de atrito estático possui um limite máximo que é denominado força de atrito estático máximo, conforme demonstrado na expressão abaixo:
Sendo que refere-se ao coeficiente de atrito estático e N à força normal que o corpo troca com a superfície de apoio. O coeficiente varia de acordo com as rugosidades da face do corpo apoiada e da superfície de contato – quanto mais rugosidades, maior será o coeficiente.
Força de atrito cinético
Assim como o caso mencionado acima, o atrito cinético foi brevemente explicado no começo desse texto. Mas vamos retomá-lo: chamamos de atrito estático quando um corpo sofre uma ação de movimento resultante de uma força F.
Imagine que um corpo, como por exemplo um baú, está recebendo uma força F exercida por suas mãos para arrastá-lo. Se ele entrar em movimento, significa que a força que você exerceu foi maior que o atrito, tornando o atrito cinético.
Essa força, também conhecida como atrito dinâmico, é dada por:
Nesse caso, temos que N é a força normal que o corpo troca com a superfície do apoio e é o coeficiente de atrito estático. Assim como no caso anterior, o coeficiente é um número adimensional e que depende da quantidade de rugosidades da face do corpo apoiada e da superfície de contato.