Fossilização 

De acordo com o site do Museu de História Natural Professor Doutor Mário Tolentino, que pertence a Universidade Federal de São Carlos no estado de São Paulo, a fossilização é resultado de diversos processos físicos, químicos e biológicos que atuam nos organismo em decomposição.

Segundo a instituição, a fossilização tem mais chances de acontecer quando há presença de carbonatos, fosfatos, silicatos, ou seja, material duro e calcificante. Entretanto, ela pode ocorrer também em partes moles dos seres, como quitina e celulose, apesar de ser mais raro.

A fossilização é composta por dois tipos de materiais: os restos e vestígios. Vamos conhecer as características dessas duas classificações:

Fossilização composta por restos

Os restos aqui não são vistos como um termo pejorativo, mas sim como uma parte muito importante a ser estudada. Eles são formados por partes duras dos organismos, como ossos, dentes, que são mais fáceis de se tornar fósseis. Todavia, os restos também podem ser compostos por frações moles, como pele, vasos sanguíneos, etc.

Fossilização

Foto: Free Images

Mas, não fique pensando que fósseis são só de animais e humanos, existem também fósseis de plantas. Nesse caso, os restos delas geralmente são encontrados em partes separadas entre si, como folhas, caules e sementes, diferente dos fosseis humanos, ou de animais, que geralmente estão mais juntos, unidos por um fio condutor, como a coluna ou grandes ossos.

Fossilização composta por vestígios

Já a fossilização composta por vestígios acontece quando o organismo deixou seu “rastro” por onde passou. Um exemplo disso é quando uma asa de inseto ou a folha de uma árvore é achada centenas de anos depois cravada em uma rocha.

Os vestígios podem ser entendidos como uma espécie de impressão. Desta forma, não só partes do próprio organismo podem ficar impressas, como também as atividades que ele realizou. Quando as atividades do organismo ficam registradas, elas são consideradas icnofósseis. Ou seja, vestígios de comida ou de excrementos também são estudados pela biologia e são considerados fósseis.

Curiosidade sobre fossilização

Você sabia que o clima da Sibéria e do Alasca são propícios para preservar fósseis inteiros? De acordo com o Museu de História Natural Professor Doutor Mário Tolentino, grandes animais como mamutes e rinocerontes foram encontrados. Eles estavam tão bem conservados que estavam até com pele e estômago.

O clima oposto também resulta em fossilizações completas. Ou seja, quando o meio-ambiente é árido e seco, como em um deserto, é comum que a desidratação acelerada preserve ao máximo o resto dos organismos, por conta da ausência de seres decompositores.

Sobre o autor

Jornalista formada pela Universidade Federal da Paraíba com especialização em Comunicação Empresarial. Passagens pelas redações da BandNews e BandSports, TV Jornal e assessoria de imprensa de órgãos públicos.