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Ictiologia

A zoologia é dividida em diversos ramos e, entre eles, está a ictiologia. Essa área é responsável pelo estudo dos peixes, principalmente de seu comportamento e biologia, ou seja, por meio dessa área, os profissionais podem estudar a relação entre os peixes e o meio em que vivem, analisar o comportamento dos animais e classificar as espécies, por exemplo. Atualmente, se tem conhecimento a respeito de mais de 25 mil espécies de peixes, o que faz da área realmente importante. Diferente da piscicultura, a ictiologia trata apenas do estudo dos peixes, enquanto a primeira é dedicada à criação dos peixes, crustáceos, moluscos e também dos anfíbios. Essa área está relacionada à outras, como a biologia marinha, a limnologia e a oceanografia.

Ictiologia

Foto: Reprodução

História

Essa área de estudo teve início na Revolução do Paleolítico Superior e vem sendo desenvolvida até hoje. Durante a Era Pré-Histórica, o homem passou a ter desejo em alimentar-se dos peixes e, com isso, surgiram os primeiros ictiologistas que foram grandes caçadores e coletores que descobriram quando, onde e como conseguir os peixes para a alimentação.

Durante o século XIX, George Cuvier, francês, e Marcus Elieser Bloch, alemão, trabalharam em conjunto buscando consolidar o conhecimento da área.

Características dos peixes

Entre os vertebrados, os peixes são a classe mais numerosa habitando não apenas as águas salgadas dos mares e oceanos, mas também águas doces de rios, lagos e açudes. Estima-se que aproximadamente 24 mil espécies habitem águas salgadas.

Os peixes possuem formato hidrodinâmico – corpo achatado lateralmente e alongado -, nadadeiras para a locomoção, corpo de escamas e pele com glândulas produtoras de muco que reduzem o atrito com a água, além da segmentação da musculatura d tronco, tudo para facilitar e melhorar o seu desempenho em seu habitat.

São pecilotérmicos, ou seja, possuem temperatura corporal que varia de acordo com o ambiente, permanecendo sempre em temperaturas semelhantes às do ambiente em que estão. Respiram por meio de brânquias ou guelras – os vasos sanguíneos absorvem oxigênio presente na água entrando pela boca do animal, eliminando gás carbônico.

Os peixes, assim como outros vertebrados, podem ser herbívoros – alimentando-se principalmente das algas – ou carnívoros – alimentando-se de outros eixes, moluscos e crustáceos. Existem ainda nas zonas abissais alguns peixes que são detritívoros, ou seja, alimentam-se de restos orgânicos.

Com vários órgãos do sentido, os peixes conseguem sentir cheiros graças a bolsa ofatória, mas sua visão é limitada, sendo de curta distância, além de não distinguir cores. Com as suas linhas laterais – formadas por uma fileira de poros – os peixes conseguem sentir as diferenças na pressão da água, correntes e vibrações que podem ser causadas por outros animais, inclusive predadores, ajudando em sua sobrevivência.