O Estado Islâmico

O Estado Islâmico (EI), que também é conhecido por Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS) e em inglês ISIS, é uma organização jihadista do Oriente Médio.

“Jihadista” é o termo usado para diferenciar os muçulmanos sunistas que apoiam a violência extrema dos que não concordam com ela. Os jihadistas acreditam que a luta é algo indispensável para defender o povo muçulmano e para eliminar tudo aquilo que impossibilita a restauração da “lei de Deus na Terra”.

Origem do Estado Islâmico

O EI teve origem com a crise política que aconteceu no Iraque na época do Guerra que alastrou o país em 2003. O grupo surgiu como derivação do Al-Qaeda (grupo liderado por Osama Bin Laden, considerado responsável pelos atentados terroristas que aconteceram no da 11 de setembro de 2001).

O Estado Islâmico

Foto: Reprodução/ internet

O grupo recebeu o nome como hoje conhecemos em 2014, quando teve um califado (governo) proclamado. O líder Abu A-Bagdhadi se autoproclamou califa (chefe, sucessor de Mamomé). É ele quem tem o poder de aplicar a lei islâmica nos territórios que forem dominados por ele.

Qual o objetivo do Estado Islâmico

O EI pretende fundar um Estado islâmico sob um regime radical, expandindo seu califado por todo o Oriente Médio. Busca inicialmente controlar as áreas de maioria sunita da Síria, Iraque e possivelmente Jordânia e Arábia Saudita.

O grupo jhidaista também tenta estabelecer conexões no mundo por meio de métodos terroristas, a fim de expandir o modelo teocrático radical islâmico, tentando conquistar autoridade através do terror.

Por que o EI é tão violento?

Eles enxergam grande parte do mundo como infiéis que estão na tentativa de destruírem sua religião. Por serem jihadistas, o EI usa métodos como decapitação, crucificação e assassinatos em massa para tentar destruir e aterrorizar quem acreditam serem seus inimigos.

Um grande exemplo de um dos atentados terroristas do grupo foi o que aconteceu ao jornal parisiense Charlie Hebdo em 2015. O jornal satírico, conhecido por fazer piadas e charges que criticam política, cultura e principalmente religião, havia publicado uma caricatura de Maomé, o que gerou grande polêmica e foi recebida como uma grande ofensa para os muçulmanos.

Ainda em Paris, o grupo também foi responsável pelo atentado que deixou 129 mortos e 352 feridos e pela queda do avião russo no Egito, o que provocou a morte de 224 pessoas.

Sobre o autor

Formada em Jornalismo pela Unicap, pós-graduada em Comunicação Empresarial e Mídias Digitais pela Devry, fez intercâmbio na ETC School (em Bournemouth (UK)), professora de inglês e tem experiência nas áreas de assessoria de comunicação, produção de vídeo e foto e redação.