O Furacão Matthew, um dos mais poderosos do Atlântico

Os fenômenos da natureza sempre surpreendem a humanidade, que fica praticamente impotente diante de tanta força e devastação.

E foi exatamente isto que ocorreu com o Haiti na passagem do furacão Matthew, um dos mais devastadores da história do país. Esta característica não foi dada à toa, tendo em vista que a passagem do furacão deixou mil mortos, segundo as autoridades locais em entrevista à agência de notícias Reuters.

Apesar de ter atingido o Haiti no dia 4 de outubro, o furacão ainda provocou estragos em outros dois países, Cuba e República Dominicana. Contudo, o fenômeno não parou nestas três regiões e continuou avançando. No dia 6, chegou aos Estados Unidos da América, deixando ao menos 11 mortos na Flórida, Geórgia e Carolina do Norte. As chuvas  e ventos fortes deixaram mais de dois milhões de empresas e residenciais sem energia elétrica.

No dia 9, ele foi rebaixado para a categoria de ciclone pós-tropical, passando pela Carolina do Norte e Virgínia com um reduzido mas potente impulso, causando inundações e interrupção de energia.

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Foto: reprodução/nasa

O estado do Haiti

Além das mortes, milhares de famílias estão desabrigadas e os centros de apoio estão com dificuldades para mantê-las, pois falta comida e água. Há também problemas em socorrer a população, tendo em vista que há milhares de casas destruídas e ruas inundadas dificultando o acesso e consequentemente o auxílio as pessoas.

De acordo com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), serão necessários US$ 6,92 milhões para ajudar os haitianos sobreviventes. Este montante é o suficiente para conseguir auxílio médico, água e comida.

Em um comunicado a chefe da divisão da América Latina da IFRC, Ines Brill, afirmou está apreensiva. “Estamos extremamente preocupados com a segurança, saúde e bem-estar das mulheres, homens e crianças que foram impactados, principalmente em cidades remotas e vilarejos”.

Além da Cruz Vermelha, o Haiti recebe ajuda de militares brasileiros e de outras regiões do mundo que estão agindo como voluntários diante desta tragédia.

A imagem do furacão

Todo o estrago que este fenômeno natural provocou foi tão circulado nas redes sociais quanto a própria imagem captada por um satélite da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa). Conhecida pela “face da morte”, a cena lembrou um crânio com um olho vermelho e um sorriso macabro.

Sobre o autor

Jornalista (MTB-PE: 6750), formada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, pela UniFavip-DeVry, escreve artigos para os mais diversos veículos. Produz um conteúdo original, é atualizada com as noções de SEO e tem versatilidade na produção dos textos.