Na obra originalmente intitulada por Discours sur l’origine et les fondements de l’inégalité parmi les hommes (Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens) ele aborda uma hipótese relativa ao estado natural do homem e propõe que houve um certo momento em que os homens agiram de forma semelhante, apesar das diferenças que a natureza os submetiam, isso se observava no convívio onde cada um era independente, na época em que agiam como bichos.
Porém, Rousseau acredita na possibilidade de o indivíduo readmitir sua conduta primitiva e aborda isso nas obras Contrato Social e Emílio. Para ele, a igualdade é uma carência natural do ser e que é capaz de extinguir a desigualdade, assim, afirma que esta última é algo que só faz privar o homem da prática da liberdade. Ele também destacava a importância da dedicação às normas de etiqueta para ser praticada juntamente ao exercício da igualdade.
Rousseau acreditava que o homem abria mão de sua liberdade ao ser convertido em um indivíduo egoísta e com isso se desqualificava como ser humano. Dessa forma Rousseau sugere que a solução para isto é buscar seguir o caminho do autoconhecimento e do emotivismo humano. Em uma de suas obras, aborda teorias filosóficas sobre o homem, nas quais o que o incomoda é saber qual desses dois deve ser educado: o indivíduo ou o cidadão? Pois para Rousseau, os dois não poderiam conviver num mesmo ser, por serem facetas opostas.