Já em 1756, a metrópole portuguesa iniciou a expulsão dos jesuítas. Depois dos padres, outros sistemas vingaram até chegar no modelo que o Brasil possui hoje e nas possíveis mudanças que ele pode apresentar.
Os jesuítas ensinavam aos jovens disciplinas voltadas à ética religiosa e reproduziam a realidade social da época, isto é, só tinha acesso a educação quem pertencesse à elite.
Mas, ao serem expulsos pela coroa portuguesa e substituídos por professores indicados, o ensino passou a ser seguido por aulas régias e abordando assuntos de interesse da metrópole, porém com os mesmos princípios sociais de que só ricos tinha direito à educação.
Já no século XIX, o ensino médio passou a ser de responsabilidade dos estados. Enquanto isso, o ensino superior era de cargo da Corte. Apesar desta divisão, não existia um órgão federal que fiscalizasse os demais. Foi só em 1930, com uma revolução comandada por Getúlio Vargas, que ocorreram as principais mudanças no ensino médio, uma vez que surge o Mistério da Educação.
O ensino médio está dentro do ensino básico junto ao infantil e fundamental. Trata-se dos últimos anos na escola que prepara os alunos para uma nova etapa de vida, o ensino superior. Este processo e os assuntos abordados nestes períodos são baseados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e no Plano Nacional de Educação (PNE).
Mas foi a partir de 1988 que o ensino médio passou a atingir a população em grande escala e não apenas os filhos da elite brasileira. De acordo com este documento o Estado precisa ter uma “progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio”.
Atualmente, as escolas de todo o Brasil precisam oferecer três anos deste ensino, com carga horária mínima de 800 horas a cada ano.
Já com relação as aulas, os estudantes possuem as seguintes cadeiras obrigatórias: português, língua estrangeira, matemática, história, geografia, filosofia, sociologia, artes, educação física, química, biologia e física. Contudo, ainda pode haver outras disciplinas obrigatórias em algumas instituições de ensino.
Após o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer nomeou Mendonça Filho para ser ministro da Educação. Em sua posição, Mendonça classificou algumas mudanças no ensino médio como urgentes, mas que só vão funcionar após uma conversa com especialistas, professores e gestores. Entre as mudanças estão: