Inicialmente, a obra priorizou as áreas onde haviam muitas embarcações nazistas e a prioridade era reforçar a muralha na região da França, pois acreditava-se que esse era o elo mais fácil para ser invadido pelos Aliados. Outra região que recebeu reforço foi a da Bélgica, em regiões portuárias.
Estima-se que mais de 500 mil pessoas trabalharam na sua construção, principalmente aqueles que eram obrigados, por serem prisioneiros de guerra.
A estrutura era formada por obstáculos para veículos, que ficaram conhecidos por dentes de dragão, postos de vigilância e seis milhões de minas terrestres. Foram utilizados mais de 11 milhões de toneladas de concreto e 1 milhão de toneladas de aço.
As obras foram paralisadas em 1944, quando aconteceu o ‘Dia D’, em 6 de junho. Atualmente, é possível ver o que sobrou do projeto inicial da Muralha do Atlântico em algumas praias europeias. Elas se tornaram monumentos isolados que contam a história da Segunda Guerra Mundial.
O ‘Dia D’ aconteceu no dia 6 de junho de 1944. Ela marca o desembarque das tropas dos Aliados com cerca de 155 mil soldados na região de Normandia, na França.
A operação é hoje classificada como o maior desembarque de todos os tempos. Foram envolvidos os exércitos dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá distribuídas em 14.200 embarcações, 600 navios e milhares de aviões.
Dali, as tropas seguiram para expulsar os nazistas de Paris e, depois, para a fronteira com a Alemanha. Os historiadores são unânimes: foi o pontapé inicial para a queda do império de Hitler, que se efetivaria somente 11 meses depois.