Biografias

Biografia de Thomas Malthus

Thomas Robert Malthus foi um economista e demógrafo que nasceu no condado de Surrey, na Inglaterra, em 14 de fevereiro de 1766. Foi educado desde cedo pelo seu pai, homem que era influenciado pelos pensamentos de William Godwin e Jean-Jaquces Rousseau. Em 1784, ele ingressou na Jesus College de Cambrigde, onde se formou em teologia e filosofia, e em 1793 passou a fazer parte da instituição na qual se tornou sacerdote anglicano.

Trajetória de Thomas Malthus

Em 1798, Malthus publicou anonimamente o seu celebre livro “Um Ensaio sobre o Princípio de População”, que viria a ser reeditado em 1803, época em que recebeu modificações que fora frutos de discussões entre Thomas Malthus e seu pai, Daniel Malthus. Em 1805, Malthus ingressou na East India Company College of Haileyburg como professor de economia política e história, onde lecionou até 23 de dezembro de 1834, quando morreu de doença cardíaca.

A vida e o legado de Thomas Malthus

Foto: Reprodução/ internet

Malthusianismo

A teoria malthusiana se baseia no principio da escassez, que diz que a população humana tende a crescer mais rápido do que a produção de alimentos. O primeiro ensaio de Malthus afirma que enquanto a população tende a aumentar em progressão geométrica, a produção de alimentos só cresce em progressão aritmética, o que consequentemente ocasionaria em uma crescente miséria das grandes massas da população, com pobreza extrema e fome.

Ainda segundo o “Ensaio sobre o Princípio de População”, quando esses males chegarem ao seu auge, a própria natureza irá intervir e irá corrigir isso por meio de guerras, epidemias, entre outros métodos, o que reduziria a população em uma escala muito grande. Para chegar a essa conclusão, Malthus usava um conjunto de formulas matemáticas criadas por ele próprio (sendo mais tarde, essas formulas chamadas de Lei de Malthus), que tinham como objetivo projetar o crescimento populacional nos curtos e médios prazos.

As principais soluções para tal, segundo Malthus, eram o controle da natalidade em países pobres, o celibato, casamento tardio e a negação às populações de toda e qualquer assistência (hospitais, asilos, etc.). Sua obra foi, ao mesmo tempo que elogiada por vários economistas que apoiavam suas teorias, criticada por ser tachada de imoral, cruel, indiferente, por ignorar as possibilidades criadas pela tecnologia agrícola e desperezar a estrutura social da economia.

Atualmente, suas ideias vêm sendo retomadas por outro ponto de vista: a população mundial vem crescendo cada vez mais, e isso vem aumentando a pressão sobre o meio ambiente, seja por desmatamento, aquecimento global, poluição ou qualquer outra forma que cause um estresse ambiental. Assim, tudo isso pode vir a tornar o nosso planeta um lugar inviável para se ter vida.