Esse método é de rotação de três em três anos dos cultivos, trazendo o uso intensivo da terra sem que haja espaços de descanso durante o ano. Esse tipo de agricultura é muito comum na Europa, Estados Unidos e Canadá.
Trata-se de um método de cultivo com queimadas. A colheita é realizada somente por um determinado período, pois posteriormente o solo torna-se não fértil, perdendo seus nutrientes nas queimadas. É chamada também de agricultura itinerante e extensiva, e tem como principal característica os baixos rendimentos, além da rotação de terras e baixa densidade demográfica rural.
Esse método é aplicado em países tropicais que tiveram a plantação implantada nos períodos coloniais com monocultura em latifúndios, além da mão de obra barata e os objetos exploratórios de coco.
Esse método de agricultura faz uso de técnicas tradicionais ou ainda rudimentares para a produção. É normalmente usada em mercado interno ou ainda para subsistência. Pode ser encontrado em grandes e pequenas propriedades, mas predominando mão de obra humana com baixa mecanização. Não há tanto investimento em tecnologia, sementes especiais, adubos e tratores, sendo essa uma das principais características. Como exemplo, podemos citar a agricultura familiar ou de subsistência.
Em Portugal, no entanto, não se permite que as terras se regenerem em seus nutrientes naturais, mantendo a terra sob influência de fertilizantes colocados pelo homem. Isso por ser um método que prevê o cultivo sem pausa. A rotação de terra é usada, mas há pouca produtividade e não se usa as máquinas.
Nesse caso, trata-se do uso intensivo dos meios de produção, havendo uma grande produção de um único produto. É preciso usar muito combustível e recursos naturais, podendo inclusive conduzir a um elevado impacto ambiental, uma vez que não é usada a rotação trienal.
A agropecuária é utilizadora dos recursos naturais como o solo e a água e, com seu avanço e desenvolvimento intenso sobre ecossistemas nativos, gera-se impactos ambientais e muita preocupação. O foco, para que fossem minimizados os impactos, deveria ser direcionado às áreas já usadas, mas que estejam subutilizadas, ou ainda degradadas e abandonadas. Deve-se também respeitar à legislação ambiental, conservando as áreas de preservação permanente, além das reservas legais.