A arma era principalmente usada por sargentos, e era considerada a arma de infantaria mais eficaz contra invasões em fortificações e muralhas. Os guardas dos castelos e palácios a usavam, e em unidades militares históricas, ainda nos dias atuais, aparece como um padrão que foi mantido para fins de decoração.
Um conjunto de soldados armados com a alabarda era capaz de imobilizar um cavaleiro de armadura, principalmente se estivesse desmontado do cavalo. O uso corpo a corpo era menos frequente, já que a arma tinha uma haste longa, que fazia com que fosse eficaz contra cavaleiros. A haste poderia ainda ser usada como um bastão para impacto, mas normalmente era usada somente para manuseio.
O adorno da arma, apesar de ser visto dessa forma, simplesmente como um adorno, era eficaz também para evitar que o sangue do inimigo morto deixasse o cabo escorregadio. O pé ou coronha, era recoberto na maioria das vezes por um metal pontiagudo que era usado como uma segunda ponta ativa, que poderia ser usada para um golpe para trás.
A lâmina longitudinal reta permitia que a arma fosse usada como lança em combates contra outras unidades de infantaria, principalmente aquelas que escalavam as muralhas por meio de escadas. As porções transversais, ou seja, a lâmina e o gancho, faziam com que fosse uma arma para corte à distância e, quando mais finas, tinham como finalidade principal golpear por entre as aberturas da armadura do oponente.