Destilação do mosto fermentado: o mosto fermentado, obtido após a fermentação, contém 12% em volume de etanol, em função disso, acaba sofrendo destilação fracionada e assim se obtém uma solução com 96% de etanol e 4% de água em volume.
E importante ressaltar que a criação do álcool combustível pode ser elaborada não somente da cana-de-açúcar, e sim da fermentação de outros alimentos como é o caso, por exemplo, da beterraba, da batata, do milho, da cevada e até mesmo do arroz. No Brasil, o método mais utilizado é através da fermentação do açúcar da cana, já nos Estados Unidos, por exemplo, é muito comum a utilização do milho.
Na década de 1970, o Brasil iniciou um projeto denominado Proálcool, que incentivava o uso do álcool como combustível no lugar da gasolina (vinda do petróleo), em função da crise mundial do petróleo. Nessa situação, o governo brasileiro passou a incentivar a produção de veículos movidos a álcool e até mesmo a conversão de motores movidos à gasolina para o álcool.
Após a diminuição do valor da gasolina, os consumidores voltaram a utilizar o combustível derivado do petróleo, causando assim prejuízos ao meio ambiente, afinal, o álcool é um recurso renovável, isto é, através do replantio da cana-de-açúcar, à medida que for sendo produzido etanol.
Outro aspecto forte do etanol é que, em comparação com a gasolina e outros combustíveis fósseis, seu grau de poluição é menor.