No ano de 1799, Shelikhov criou a Companhia Russo-Americana, objetivando a organização e administração do Comércio da América Russa. Apesar de estar nas mãos dos nobres, isso estimulou a ocupação da América por colonizadores russos.
Alexander Baranov, que era um oficial da Companhia Russo-Americana, realizou muitos esforços para consolidar o comércio de peles russas, mas nunca foi possível a total colonização do Alasca ao início do século XIX.
Algum tempo depois, no ano de 1824, foi estabelecido um Tratado Russo-Americano que reconheceu os direitos exclusivos no comércio de peles do Império Russo e na década de 1860 acabou o interesse dos russos pelo Alasca, e foi quando venderam o território aos Estados Unidos.
A população das colônias russas teve um pico em um valor aproximado de 40 mil habitantes, mesmo que a maioria deles fossem indígenas. Os custos de transporte e locomoção fizeram com que a colônia fosse pouco rentável e, por isso, o Alasca começou a se tornar algo dispendioso e distante.
Os Estados Unidos, enfim, aprovaram a compra, por iniciativa do secretário de estado William Seward, do Alasca da Rússia por um valor de 7,2 milhões de dólares americanos. A presença russa na região deixou apenas os prédios históricos, como igrejas.