Os elétrons, ao saírem do cátodo e atingirem o anodo – ou as paredes internas do tubo –, geram uma troca de energia cinética dos elétricos, que é convertida, em partes, em calor e em radiação eletromagnética. Essa radiação – hoje já sabemos – é o que Roenthen descobriu e que ganhou o nome de raio-x.
Vejamos uma analogia para compreender melhor o funcionamento. Quando temos um alvo metálico e pesado que é atingido por uma rajada de balas. A energia cinética das balas, em grande parte, será dissipada não só arrebentando, mas aquecendo o alvo atingido. A outra parte será transformada em ondas sonoras.
As ondas dos elétrons não são de sons, mas sim eletromagnéticas que são invisíveis e têm uma alta frequência, o que permite que extravasem o vidro e se espalhem no ambiente exterior.
É assim, inclusive, que funcionam os televisores e monitores de computador, por exemplo. Apesar disso, não é preciso se preocupar, pois os materiais usados atualmente nos tubos, são diferentes dos antigos e não permitem que o raio-x vaze para o ambiente e atinja o usuário causando danos à saúde. Os mesmos ficam retidos na ampola de crookes.