Essa cultura é muito utilizada aqui no Brasil. Ela consiste em plantar em fileiras paralelas. Essa estratégia assemelha-se à técnica de terraços, cuja ideia é diminuir a velocidade do escoamento superficial das águas.
Essa técnica surgiu para substituir as antigas queimadas. Funciona assim: depois da colheita ao invés de limpar o terreno, deixa-se o resto da produção sobre o solo e planta diretamente nele. Essa cobertura feita de restos de palhas, forma uma espécie de cobertura no solo e acaba protegendo-o das chuvas, do contato direto do sol e evita a erosão. Isso proporciona um ganho físico e químico.
A rotação de cultura protege o solo da monocultura. Quando há uma rotatividade do que é plantado, dando-se um intervalo entre eles, o solo é preservado. O docente dá um exemplo de um calendário de plantio de três anos de uma determinada propriedade. Ela foi dividida em quatro partes e em cada uma delas é plantado um desses cereais: milho, soja e trigo. O último lote fica para repousar. No ano seguinte, o lote que plantou milho, planta-se soja, o que plantou soja planta-se trigo, o que plantou trigo descansa e o que descansou, planta-se milho. E assim por diante.
Uma técnica muito em uso é a plantação de árvores ao redor da propriedade para funcionar como uma espécie de paredão contra os ventos fortes, uma vez que a erosão eólica também destrói o solo.
As barreiras de contenção são muito utilizadas em ambientes urbanos, principalmente para proteger estradas. Podem ser utilizados pneus, bambus, muros de arrimo em zonas de topografia variada para evitar a perda de solo.