Tais estudos em relação aos aracnídeos combinam a análise do comportamento desses animais na natureza, junto a relação dos mesmos com outros animais e com os elementos do meio ambiente, assim como as características físicas destes seres. Nesse último caso, a problemática ocorre devido a semelhança que duas espécies podem apresentar. Se por ventura elas possuírem aparências idênticas, só é possível classificar cientificamente e entender cada uma delas por meio do dessecamento e com ajuda de alguns instrumentos, entre eles o microscópio.
Além desses aspectos, a aracnologia compreende a alimentação e a reprodução dos aracnídeos. Esses aspectos são importantes para a manutenção da cadeia alimentar, para preservar a existência desses animais e evitar um descontrole populacional dos mesmos, que podem causar um desequilíbrio nos ecossistemas.
Essa classe de animal se divide por espécies, podendo ser araneídeos (aranhas), escorpionídeos (escorpiões) e acarinos (ácaros e carrapatos). Porém, todos esses seres possuem características físicas semelhantes, que os fazem pertencer a mesma família. Dentre esses aspectos, pode-se citar a existência de um cefalotórax, estrutura do corpo onde a cabeça e o tronco dos animais são unidas formando um só esqueleto. Nessa região estão presentes quatro pares de patas, não possuem antenas e no abdome não há divisões definidas.
As aranhas ainda possuem uma particularidade, as fiandeiras, utilizadas para a produção de seda, elemento capaz de fazer as teias. No caso do escorpião, existe um aguilhão no último segmento do abdome, uma defesa desses animais, que pode conter veneno ou não. Alguns araneídeos também podem conter veneno, que serve para matar a presa ou como forma de defesa contra predadores. A substância peçonhenta lançada por esses bichos podem fazer muito mal aos seres humanos, inclusive levá-los à morte se o tratamento não for feito adequadamente.