A arquitetura indígena possuía uma expressão em suas habitações, denominada oca. Essa estrutura feita de madeira era coberta com palha ou folhas de palmeira, sem divisões internas que eram de uso coletivo. A arquitetura ainda é presente nos dias de hoje entre os povos indígenas no norte do Brasil, mas não teve influência na tradição arquitetônica brasileira.
Esse modelo vem recebendo, no entanto, atenção de alguns arquitetos para a alternativa ecológica do problema habitacional contemporâneo.
Durante o período colonial a arquitetura predominante era tardo-renascentista, com grande regularidade, solidez e austeridade externa. Com o tempo, a colonização avançava e com isso a sociedade aumentava sua independência cultural, planejando estruturas mais elaboradas. A arquitetura civil era sempre simples, econômica e adaptável, tendo em primeiro objetivo a funcionalidade.
Posteriormente, o barroco se disseminou aumentando a qualidade e a ornamentação dramática. Principalmente quanto às igrejas, passou-se a se preocupar mais com o luxo, surgindo de maneira torta, mas sem dar tanta atenção às estruturas residência.
O que transformou a arquitetura, foi a transferência da corte de Dom João VI para o Brasil, quando o arquiteto Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny chegou ao Brasil introduzindo o Neoclassicismo. Em seguida foram trazidos o Art Noveau e o Art Deco de forma mais restrita e, com a Semana da Arte Moderna, o modernismo também ganhou seu espaço.
Com Niemeyer, alguns anos depois, a arquitetura brasileira ganha visibilidade mundial, quando ele construiu o conjunto da Papulha em Belo Horizonte. A partir de então construíram-se diversas estruturas que foram moldando a arquitetura.