As pessoas com autismo podem ter dificuldades para realizar tarefas diárias e simples, mas outras podem ser muito mais independentes. Por isso que cada paciente tem um comprometimento individual.
É verdade que o autismo compromete o indivíduo no seu desenvolvimento comum. Porém, existem algumas características positivas dos pacientes com autismo. Embora muitos tenham dificuldades motoras e intelectuais, a maioria dos pacientes tem facilidade para aprender visualmente.
Outros detalhes também chamam a atenção como a memória acima da média, atenção aos detalhes e exatidão. Por conta disso, muitos dos pacientes desenvolvem aptidão para a música, artes e até para a matemática, podendo se especializarem profissionalmente na execução desse tipo de trabalho.
Além disso, as pessoas com autismo são extremamente confiáveis e leais, o que lhe compete muita eficiência do mercado de trabalho e nas relações pessoais.
Não. Até o momento, o autismo é uma condição permanente. Seus padrões podem ser identificados em crianças até três anos, mas é possível que eles sejam identificados em crianças mais velhas, principalmente se o grau de comprometimento é menor.
As características mais acentuadas são a falta de reciprocidade social, déficit da comunicação não-verbal e verbal, dificuldade de ter amizades, comportamentos incomuns, apego a rotinas e interesses fixos.
Mas somente um médico e exames adequados poderão diagnosticar uma pessoa com autismo.
Por ser uma condição permanente, a pessoa com autismo deverá ser acompanhada em todas as fases da sua vida. E para cada etapa há muitas alternativas de tratamento.
Até os dois anos, é fundamental que a criança passe pelo fonoaudiólogo, pois esse profissional o ajudará a desenvolver uma linguagem não-verbal. Durante o tratamento, a criança é envolvida em treinamentos que envolvem brincadeiras, jogos e atividades lúdicas.
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Há também outros métodos bastante utilizados pelos profissionais, como o Treatment and Education of Autistic and Relate Communication Handcapped Children, o TEACCH, que consiste em combinar cores e materiais para facilitar a interação do paciente com os ambientes.
Os pacientes também são submetidos ao método Picture Exchange Communication System que utiliza figuras para estimular a fala. Dessa forma, existem diversos tratamentos
A ciência ainda não encontrou as causas para o autismo. Mas alguns estudiosos afirmam que a distúrbio acomete mais homens do que mulheres e que o transtorno pode vir acompanhado de outras síndromes genéticas.
Outro fator de risco que é estudado pelos pesquisadores é se na família já há casos e se os pais são de idade mais avançada.
Os estudos trabalham com a hipótese de que o desenvolvimento dos Transtornos do Espectro Autista, o TEA, a alguns fatores que podem ocorrer no cérebro, como o excesso de neurônios. Eles também estudam a possibilidade de ocorrer formação anormal de sinapses e durante a gestação acontecer uma migração neuronal.
Existem três níveis de comprometimento do autismo. O primeiro nível é quando a criança se interessa pouco pela sociabilização. O segundo nível é marcado por um profundo déficit das interações sociais e o último e terceiro é aquele no qual as crianças já sentem dificuldades de se comunicar verbalmente e não-verbalmente.
Alguns pacientes recebem prescrições para tomar determinados medicamentos. Porém, somente um médico poderá indicar o seu uso.
É importante ressaltar que jamais os familiares ou pessoas próximas ao paciente com autismo podem medicar o paciente por conta própria.
Os médicos intervêm com remédios em casos específicos de irritabilidade, agressividade, ansiedade, alterações de humor, hiperatividade, impulsividade, surtos, dificuldade para dormir e ataques de raiva.
Esse é um tema polêmico, pois nada que esteja regulamentado ou cientificamente comprovado é recomendado pelos médicos.
Portanto, não busque meios alternativos para tratar um paciente autista se eles não forem indicados pelo médico, principalmente aqueles que envolvem remédios ou medicamento naturais.
A melhor forma de ajudar no tratamento de uma pessoa com autismo é saber das suas limitações e respeitar o seu espaço, sempre que possível mantendo alguma interação social sem desrespeitar os limites do paciente.
As pessoas com Transtorno do Espectro Autista devem ser incluídas na escola tradicional. Porém, o centro educacional deve ter uma estrutura para estimular as habilidades de pessoa individualmente.
Pensando nisso, o Instituto Autismo e Realidade lançou uma cartilha sobre a convivência com as crianças nessas condições na escola. “Os professores e o ambiente escolar são referências determinantes para a vida e o desenvolvimento da criança e do adolescente. Na escola, os alunos passam diariamente horas sob o olhar de educadores treinados a acompanhar sua aprendizagem e socialização”.
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A dieta de uma pessoa autista deve ser o mais natural possível. Fuja dos cardápios calóricos, ricos em sódio e gordura.
Alguns pacientes inclusive são acometidos de doenças gastrointestinais. Isso aumenta ainda mais a atenção que deve ser dada para a alimentação do paciente.
Contudo, mesmo que a pessoa autista não tenha problemas digestivos, ela deve passar por especialistas, como um gastroenterologista e nutricionista para que esses profissionais criem uma dieta específica para que a saúde seja mantida.