Geralmente a primeira reação que temos quando ouvimos que algo é radiativo é querer sair logo de perto. Mas antes de querer excluir a banana da sua dieta, saiba que ela pode ser completamente inofensiva.
A maior riqueza da banana é o potássio. É ele que contém componentes capazes de nos proporcionar alto nível de bem-estar e um melhor estilo de vida. Além disso, ele previne doenças cardiovasculares, é essencial para a condutividade elétrica dos neurônios, regula níveis de açúcar no sangue, beneficia ossos e o sistema excretor, entre inúmeras outras funções.
E é justamente nele onde fica o elemento considerado radiativo. As bananas contêm Potássio-40, que é um isótopo potássio considerado radiativo.
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Mas para que o corpo comece a apresentar sinais dos efeitos nocivos da radiação é preciso entrar em contato com uma dose de 100 rems (unidade de medida que indica a quantidade de radiação).
Segundo o site Today I Found Out, quando ingerimos uma banana estamos nos expondo a 3,6 milirems. Para sentirmos o efeito radiativo da fruta seria preciso consumir 10 milhões de bananas. [100 milímetros / rem) * (365 bananas / 3,6 millirems)].
Graças a radiação presente na fruta, o termo “banana equivalent dose” (BED) surgiu para entendermos melhor sobre a quantidade de radiação que uma pessoa pode ser exposta. É a partir desse unidade que começamos a compreender se a quantidade de radiação liberada por um aparelho de raio x ou por um celular pode ou não ser nocivo para o organismo.
Efeitos nocivos da radiação no corpo
Quando se é exposto a 100 rems os primeiros sinais que o corpo apresentará são muito similares aos da gripe, chegando a aumentar também problemas de infecções e linfomas. Se a exposição for de cerca de 200 rems, problemas como dores abdominais, vômito e fezes com sangue também podem acontecer. Uma exposição de 300 rems pode afetar permanentemente o sistema imunológico e 400 rems pode chegar a provocar a morte caso não haja atendimento em até 60 dias.
