Durante uma década, o rei persa Xerxes juntou um exército forte e numeroso com cerca de 250 mil homens. Quando ele achou que estava preparado, saíram para reconquistar o território grego.
Sabendo disso, o exército grego se uniu com o espartano comandado pelo rei Leônidas, mas só conseguiram juntar cerca de sete mil homens. Apesar da diferença dos tamanhos dos exércitos, os gregos não desanimaram e continuaram a defender o seu território.
O estreito de Termópilas foi escolhido a dedo pelo rei espartano, Leônidas. Essa região é cheia de relevos e bloqueios que desfavorecia o enorme exército persa. Isso graças a corredores naturais que bloqueavam a passagem de muitos soldados por vez. Ou seja, não adiantava ter tantos homens se os mesmos não conseguiam atravessar os estreitos juntos.
Entre as estratégias adotadas pelos gregos estavam um bloqueio no final de cada corredor. Quando um pequeno número de soldados persas atravessava os estreitos, ele se deparava com soldados espartanos que o dizimava. Foi desta forma que o pequeno exército grego encabeçado por 300 homens, conseguiu praticamente acabar com o exército persa que possuía mais de 200 mil.
Foram dois dias de batalhas intensas e com larga vantagem para o pequeno exército grego comandado por Leônidas. O que ele não contava é que no terceiro dia, iria ser traído por um dos seus.
O grego Ephialtes dessertou para o lado persa e contou ao rei Xerxes que havia uma outra forma de entrar em Termópilas. Isso foi a salvação dos persas, pois diante dessa informação, eles começaram a invadir o território por outro caminho que não o estreito. Desta forma, não deu outra: o exército persa acabou com o grego, matando, inclusive, o rei Leônidas.
Apesar da derrota, a estratégia grega ficou marcada na História como uma forma inteligente e corajosa de enfrentar os inimigos que mesmo vencedores, saíram muito enfraquecidos da batalha.