Certamente, você já ouviu falar dos benefícios do quebra-cabeça. A forma como essa espécie de jogo estimula o cérebro é fantástica e acaba gerando inúmeras benesses para pessoas de diferentes idades.
Montar as pequenas peças e conseguir formar um painel no final é um excelente exercício cognitivo para idosos, adultos, jovens e crianças, principalmente aquelas que estão em fase educacional.
Em geral, o quebra-cabeça é bom para memória e quando aplicado na escola, primordialmente na educação infantil, ele facilita muito a aprendizagem. Quer saber mais sobre as vantagens de usar essa ferramenta na escola, quais são as suas regras ou que vantagens ela traz para as pessoas que gostam de montar quebra-cabeça? Continue a leitura.
Índice
5 benefícios do quebra-cabeça
1- Quebra-cabeça estimula o cérebro
A primeira grande contribuição do quebra-cabeça é a nível intelectual, já que o quebra-cabeça estimula o cérebro. Por isso, o desenvolvimento das habilidades cognitivas é um grande benefício.
A atividade tem reflexos diretos na capacidade da criança em resolver problemas, aumentando o raciocínio e melhorando as suas habilidades. É possível estimular o conhecimento dos números, das cores, das figuras, dos mapas, do espaço, do trânsito e inúmeros outros campos do conhecimento.
2- Quebra-cabeça é bom para a memória
Outro aspecto relevante para o uso do quebra-cabeça é que ele é bom para a memória. Essa contribuição é crucial para pessoas com problemas relacionados ao esquecimento.
Isso acontece, pois, achar as peças de encaixe uma para outras faz com que a pessoa acumule informações sobre os formatos e quais seus possíveis pares. Imagina inserir essa atividade para idosos com problemas de memória?
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3- Quebra-cabeça desenvolve a coordenação motora
Tem uma fase da infância que os pequenas precisam desenvolver suas habilidades motoras. Seus bracinhos e dedos ainda não têm noção das distâncias e manipulação de objetos.
Logo, um quebra-cabeça voltado para esse público tende a estimular a coordenação motora ainda na primeira infância. O fato de tentar encaixar uma pecinha na outra, é um grande estímulo para o controle dos movimentos dos braços, dos olhos e das mãos.
Porém, o quebra-cabeça precisa ser voltado para a idade específica da criança, com peças maiores, coloridas e com encaixes bem simples. Vale também para adultos ou idosos com dificuldades de coordenação.
4- Quebra-cabeça provoca a interação social
O período escolar é uma fase de adaptação para a garotada. A formação de amigos e identificação de grupos e percepção de sociedade são objetivos importantes para os pequenos em idade escolar.
E para alcançar esse objetivo, o quebra-cabeça é um ótimo instrumento de socialização. Durante a brincadeira, as crianças podem interagir, colaborar, competir, conquistar, debater, compartilhar de acertos e erros com toda a turma.
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5- Quebra-cabeça fomenta a percepção
Esse jogo também fomenta a percepção das crianças em idade escolar. As capacidades de observar, comparar, analisar e sintetizar as ideias são trunfos que servirão na formação de cada criança.
Esses ganhos se estendem à adolescência e vida adulta, sendo qualidades muito valorizadas nos campos profissionais. A percepção de grandes negócios, de oportunidades do mercado podem nascer ainda na infância, com os estímulos adequados.
Origem do quebra-cabeça
A origem do quebra-cabeça é antiga. De acordo com o loja de brinquedos ‘Cia Brink’, não há uma origem exata, mas já se sabe que na antiga China já existia o Tangram que era nada mais nada menos do que sete grandes peças que juntas formavam vários desenhos diferentes. Eram os primórdios do quebra-cabeça da forma como conhecemos hoje.
Depois disso, o jogo foi aperfeiçoado e no século 18 ele já era uma brincadeira entre os estudantes de geografia que colavam mapas em pequenas peças de madeira que, posteriormente, era cortadas e serviam de encaixe. Tudo isso para que os pequenos compreendessem a organização espacial do planeta.
No começo do século 19, o quebra-cabeça já era um dos brinquedos preferidos das crianças da Europa. Com a Revolução Industrial, esse tipo de objeto passou a ser fabricado em larga escala, o que contribuiu imensamente para sua popularização.
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Tipos de quebra-cabeça
No mercado, o quebra-cabeça tem várias versões. E vale lembrar que eles podem ter várias dimensões e não só aqueles que são montados sobre uma superfície reta e em uma dimensão.
Os tipos mais tradicionais de quebra-cabeça são: Cubo bedlam, Cubo mágico, Cubo Soma, Pentaminós e Tangram. Descubra mais detalhes sobre esses modelos de quebra-cabeça:
Cubo bedlam
É um quebra-cabeça inventado por Bruce Bedlam. Ao todo, são treze peças formadas por cubos. A ideia é montar um cubo 4 x 4 x 4 e haja criatividade, pois o desafio é encontrar uma das mais de 19 mil maneiras de fazer isso.
Cubo mágico
O cubo mágico é um velho conhecido nosso. Seu nome oficial é o Cubo de Rubik, nome que homenageia o seu inventor, Ernő Rubik da Hungria. Ele foi inventado em 1974 e já nasceu grande: ganhou o prêmio de jogo do ano. Os anos 80 foram o ápice desse quebra-cabeça, que até hoje é bem difundido.
Cubo Soma
Esse é a mais um tipo de quebra-cabeça em forma de cubo. Foi inventado por Piet Hein que o criou depois de assistir a uma aula de mecânica quântica. O jogo usa sete policubos que juntos formam um cubo de 3 x 3 x 3. Essas peças formam mais de 240 maneiras de montagem.
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Pentaminó
Esse quebra-cabeça são cinco quadrados organizados de diferentes maneiras. Ao todo, são 12 formatos do Pentaminó. Esse quebra-cabeça inspirou jogos de computador do Tetris ou Rampart.
Tangram
Essa é o quebra-cabeça mais tradicional, se comparado às formas mais comercializadas hoje em dia. Ele nasceu na China com sete peças e juntas elas dão origem a várias figuras. Uma enciclopédia chega a afirmar que é possível montar mais de 5 mil figuras. Sem dúvidas, ele foi a inspiração para os jogos de quebra-cabeça com um dimensão tão populares hoje em dia.
A importância do quebra-cabeça
Como visto ao longo deste artigo, a importância do quebra-cabeça é reconhecida pelos inúmeros benefícios que ele traz para quem o pratica, já que o quebra-cabeça estimula o cérebro, é bom para a memória, pode ser usado em escolas, especialmente na educação infantil.
Ele também é um jogo poderoso para ajudar idosos com dificuldades de raciocínio e mobilidade, bem como pessoas com algum tipo de deficiência psicomotora. Vale a pena incluir o quebra-cabeça na rotina de atividades de pessoas de todas as idades e perfis.