O estudo da biogeografia envolve diversos setores relacionados como a geografia, biologia, ciência do solo, geologia, climatologia, ecologia e evolução. Entre seus principais conceitos, estão a evolução, extinção, dispersão, áreas endêmicas, geodispersão, alcance e distribuição e vicariância.
Existe um padrão de distribuição dos organismos e, para entendê-lo, é preciso estar consciente de que esse padrão é decorrente da interação entre dois tipos de processos, que são processos espaço-temporais dos organismos vivos – bióticos – e do planeta – abióticos, citados acima. Entre eles, existem três tipos principais: extinção, dispersão e vicariância.
A extinção, nada mais é do que um processo em que a população é dividida devido à um evento de extinção central que mantem isoladas as populações restantes, de forma que acabam sofrendo especiação por quebra de fluxo gênico. A dispersão, por sua vez, é um conjunto de processos que tornam possível a fixação de indivíduos de uma determinada espécie em um local diferente daquele em que viviam seus progenitores. Com isso, pode ocorrer por meio da colonização de áreas afastadas, uma especiação por quebra de fluxo gênico. A vicariância é um processo de evolução desencadeado por um o mais eventos geológicos em uma área que é habitada por um determinado grupo. O grupo pode sofrer especiação caso seja dividido e perca totalmente o contato genético.
Para facilitar os estudos, as regiões do planeta foram mapeadas gradualmente, assim como pesquisadas e catalogadas, e as principais regiões encontradas, foram nomeadas de divisões biogeográficas, sendo divididas da seguinte maneira: