Ao migrar para a Suíça no ano de 1902 com o objetivo de seguir no serviço militar, Mussolini teve um trabalho breve como pedreiro em Genebra e não teve sucesso na procura de um emprego permanente no país. Nesse tempo, ele estudou filósofos como Friedrich Nietzsche, o sindicalista Georges Sorel e o sociólogo Vilfredo Pareto e uniu-se ao movimento socialista marxista. Ele tornou-se ativo no movimento socialista italiano na Suíça onde trabalhou para o jornal L’Avvenire del Lavoratore. No ano de 1903 Mussolini foi preso por apoiar uma violenta greve geral, acabou sendo deportado de volta para a Itália e tornou-se voluntário para o serviço militar italiano, servindo apenas dois anos antes de voltar a lecionar.
Em 1911 Mussolini foi novamente preso ao participar de uma manifestação contra a Guerra Ítalo-Turca na Líbia onde denunciou a estratégia da Itália de capturar Tripoli, a capital da Líbia. Estratégia então definida por ele como “guerra imperialista”. Esta denúncia lhe rendeu mais cinco meses na prisão. A carreira militar de Mussolini teve fim no ano de 1917 por causa de ferimentos causados por uma explosão acidental de um morteiro em seu alojamento. Nesta ocasião ele foi levado ao hospital com cerca de quarenta pedaços de metal alojados no corpo. Após receber alta Mussolini retomou seu cargo de editor-chefe de seu jornal o Il Popolo d’Italia. Casou-se no ano de 1915 com Rachele Guidi com quem teve uma filha, Edda.
Mussolini fundou uma organização chamada de Fasci Italiani di Combatimento no ano de 1919 que mais tarde daria origem ao Partido Facista. O Partido teve o apoio de grande parte da população e de militares descontentes que aumentaram as dimensões do Partido. Ele foi eleito chefe do Partido após um período que alcançou grande popularidade em meio a perturbações políticas e sociais.
Mussolini foi nomeado chefe de governo com a tomada do poder pelos facistas no ano de 1922 com a Marcha Sobre Roma e foi o único partido aceito na Itália entre os anos de 1928 e 1943. Contudo o Partido Facista dissolveu-se com a prisão de Benito Mussolini em julho de 1943 e com a queda do regime facista.
Mussolini foi morto por guerrilheiros da resistência italiana no dia 28 de abril de 1945. Sua companheira Clara Petacci permaneceu para morrer ao seu lado embora tivesse opção de fugir. Seus corpos, que ficaram expostos na Piazza Loreto em Milão, pendurados pelos pés por vários dias, estão hoje sepultados em um túmulo da família de Mussolini na Itália.
As últimas palavras do ditador foram: “Atirem aqui (disse apontando para o peito). Não destruam meu perfil”.