Sua primeira publicação veio no ano de 1919, com Livro das Mágoas, que relatava parte da sua relação conturbada com o pai. Nesse mesmo ano ela sofre um abordo espontâneo e fica doente por vários meses.
Dois anos depois ela se separa de Alberto Moutinho e se casa com António Guimarães. Já em 1923, ela publica a sua segunda obra ‘Livro de Sóror Saudade’. Logo depois da conquista ela sofre uma nova tragédia: perde o segundo filho e também se separa de Guimarães.
A vida de Florbela Espanca não estava nada fácil. Por isso ela começou a apresentar alguns sintomas de problemas emocionais.
Em 1925, casa-se de novo. Desta vez com o médico Mário Laje. Dois anos depois, seu irmão morre de um acidente aéreo. Ela fica tão abalada que tenta se suicidar. Depois disso, ela ainda escreve o livro ‘As máscaras do destino’, que trata da perda precoce do irmão.
Em 1930, Florbela Espanca põe um fim na sua própria vida. A poetisa e símbolo do feminismo em Portugal se suicidou no dia no seu aniversário. Acredita-se que de overdose de Veronal, sonífero que ela fazia uso desde que seu irmão morreu.
A poetisa se foi mas deixou para o mundo o seu talento em algumas obras que foram publicadas postumamente. A ‘Charneca em Flor’ é considerada sua obra de maior densidade e antes que ela morresse já tinha data para o seu lançamento. O livro foi lançado em 1931.
Ainda nesse ano de 31, foi lançado ‘Juvenília’. Nos anos seguintes, depois da sua morte, ainda surgiram outras obras da autora, como: ‘Reliquiae’, publicado em 1934; ‘Cartas de Florbela Espanca’ lançado em 1949 e mais recentemente ‘O Dominó Preto’, em 1983.