Em 1337, tropas inglesas invadiram a França com mais de 20 mil homens. Em 1415, um tratado estabeleceu que metade do território francês passaria ao domínio de Henrique V, rei da Inglaterra, enquanto a outra metade permanecia com Carlos VI, rei da França. Com a morte do rei francês, a Inglaterra colocou Henrique VI no poder. A luta para retomar o poder da França ficou denominada de Guerra dos Cem Anos.
Com 16 anos, Joana foi até a cidade de Chinon para falar com as autoridades. Interrogada pelas lideranças católicas, contou sobre a visão que tivera com os anjos e santos e, após conversar com Carlos VII, conquistou a confiança dos líderes.
No mesmo dia, Joana foi nomeada líder de uma tropa, que lutou três dias e três noites e conseguiu libertar a cidade de Orleans que estava sobre o comando das forças militares inglesas.
Em 1429, Joana e sua tropa conquistam a cidade de Reims, fator que devolveu a coroa à corte francesa. Em 17 de julho de 1429, o rei Carlos VII é nomeado Rei da França e o fato reascende as possibilidades de se libertar do domínio inglês.
Em 1430, quando a jovem se dirigia para a cidade de Compiègne, o exercito inglês atacou o bando e capturou a líder, que foi entregue ao tribunal da Santa Inquisição no dia 23 de maio. Julgada por um bispo de lado inglês, Joana D’Arc foi condenada à fogueira, acusada de ser herege e praticar feitiçaria. Em 30 de maio de 1431, a jovem foi queimada viva.
Em 1456, com a reabilitação da igreja, o processo de Joana D’Arc foi reaberto. Em 1909, a guerreira foi beatificada e em 16 de maio de 1920, canonizada por Bento XV, tornando-se Santa Joana D’Arc, padroeira da França.