Na China, Camões conheceu uma bela jovem chamada Dinamene, e entregou seu coração a ela. Viveram dias de extrema paixão, até que uma tragédia os separou. Houve um náufrago, e Dinamene acabou morrendo afogada. Neste mesmo episódio, diz a lenda que Luís, como não conseguiu salvar sua amada, esforçou-se para salvar a única coisa que lhe restava. Com uma mão segurava alto o manuscrito de Os Lusíadas, enquanto com a outra nadava.
Vaz de Camões veio a publicar diversas outras poesias depois desta, e várias delas foi lamentando a morte de sua amada. A mais famosa chama-se “A Saudade de Ser Amado” Publicou depois inúmeros sonetos, rimas e redondilhas, além de outras grandes obras que ficaram conhecidas no mundo inteiro, entre elas está El-rei Seleuco. Ele tornou-se o maior poeta do Classicismo português, além de ser também considerado como o poeta erudito do Renascimento.
Mas Luís não soube administrar bem os lucros das suas obras publicadas, e por isso veio a falecer em Lisboa no dia 10 de junho de 1580, em um estado de absoluta pobreza, deixando para trás apenas seus textos como uma marca de que ele não foi um inútil para o mundo.
As armas e os barões assinalados Que, da ocidental praia lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram. ….. Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte— Os Lusíadas, Canto I |