No ano de 1930, o poeta ingressou no curso da Faculdade Nacional de Direito, em sua cidade natal. A sua formatura ocorreu em 1933, mesmo ano da publicação de seu primeiro livro de poemas, intitulado “O Caminho para a Distância”.
Não exerceu muito a advocacia e ingressou no Ministério da Educação para trabalhar como censor cinematográfico, cargo que ocupou até 1938, quando recebeu uma bolsa de estudos e foi para Londres, onde estudou língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford. Trabalhou na BBC londrina até 1939, ano em que voltou ao Brasil devido ao início da Segunda Guerra Mundial.
A vida conjugal do compositor foi marcada por várias experiências: casou-se nove vezes e teve cinco filhos.
No ano de 1943, Vinicius de Moraes ingressou na carreira diplomática e, 3 anos depois, seguiu para Los Angeles (EUA) como vice-cônsul. Também serviu em Paris e Montevidéu. Durante esse tempo, publicou diversas obras e casou-se pela segunda, terceira e quarta vez.
No início da década de 1960, o poeta começou a compor com parceiros como Carlos Lyra, Baden Powell, Toquinho, Francis Hime, Chico Buarque e Pixinguinha, além de fazer shows ao lado de João Gilberto e Antonio Carlos Jobim. Entre suas músicas, destacam-se as seguintes: “Garota de Ipanema”, “Aquarela”, “A Casa”, “A Rosa de Hiroshima”, Berimbau”, Eu sei que vou te amar”, “Chega de Saudade” e muitas outras.
Além da poesia e da música, Vinicius também exerceu intensa atividade no cinema e no teatro. O poeta compôs a trilha sonora do filme “Orfeu Negro”, que foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Em 1969, Vinicius de Moraes foi exonerado do Ministério das Relações Exteriores pelo regime militar. Durante a década de 1970, compôs e fez muitos shows.
Marcus Vinicius de Melo Moraes faleceu no dia 09 de julho de 1980, aos 67 anos, de edema pulmonar, em sua casa no Rio de Janeiro.
Dentre a obra deixada por Vinicius de Moraes, podemos citar as seguintes: