Segundo o site How Stuff Works quando uma pessoa é alérgica ao próprio sangue, erroneamente, o corpo o detecta como uma ameaça. Devido a isso, o organismo produz anticorpos para combater o que ele enxerga como um problema. Mas na verdade acaba atacando as proteínas chamadas antígenos, que ficam localizados na superfície dos glóbulos vermelhos.
Quando o corpo começa a querer eliminar essas proteínas, os glóbulos vermelhos (que na verdade são saudáveis e não apresentam nenhum tipo de ameaça para à saúde) são vistos pelo organismo como um perigoso inimigo para a saúde e são destruídos muito rapidamente.
Normalmente os glóbulos vermelhos levam aproximadamente 120 dias no organismo. Em sua fase terminal, as hemácias são eliminadas do organismo passando, em grande parte, pelo fígado e pelo baço. Mas quem possui a alergia ao sangue tem essas células destruídas muito mais rapidamente, causando sérios danos emocionais e físicos, como cansaço extremo, tontura, taquicardia, dificuldade em respirar, palidez, distensão do baço e instabilidade emocional.
Outro problema que leva a pessoa a apresentar alergia ao próprio sangue é conhecida como púrpura trombocitopênica imune, que acontece quando as defesas produzidas pelo organismo atacam as plaquetas no sangue.
As plaquetas são células sanguíneas também conhecidas como trombócitos que são produzidas na medula óssea. Elas atuam na formação de coágulos de sangue e conseguem impedir uma hemorragia sempre que for necessário.
Normalmente uma pessoa possui mais de 150 mil plaquetas por microlitro no sangue. Mas uma pessoa que possui a púrpura trombocitopênica imune contém cerca de 20 mil, pois a doença faz com que essas plaquetas sejam destruídas constantemente.
Quem sofre do problema costuma apresentar pequenos pontos vermelhos pelo o corpo. Também é normal entre os pacientes que sofrem de púrpura trombocitopênica imune, a urina com sangue, inchaço, alteração de humor, fadiga e sangramentos nas mucosas.
Uma pessoa que está com a contagem das plaquetas de sangue mais baixa que o normal, está mais sujeita a sofrer de hemorragias difíceis de controlar.
Não existe cura para quem sofre de púrpura trombocitopênica imune ou de anemia imuno hemolítica, mas existem tratamentos. Alguns são feitos através de medicamentos que reduzem reações alérgicas e reprimem o sistema imunológico, transfusões de sangue ou pela remoção do baço.