No Brasil, as pesquisas genômicas tiveram início com o projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de (Fapesp) para o sequenciamento do patógeno Xyllela fastidiosa, que ataca os laranjais e provoca uma doença conhecida como “amarelinho”. A Região Nordeste do país entrou na era da bioinformática (a subárea da biologia que mais tem se destacado) com um acordo de cooperação entre a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e a Fapesp, o que originou a instalação do Laboratório de Bioinformática da Universidade Federal do Pernambuco (BioLab). Este laboratório realiza projetos que envolvem a montagem de fragmentos de DNA, alinhamentos de sequências de DNA e de proteínas e análise comparativa de sequências de DNA.
A biologia computacional colabora para a decodificação das informações contidas nos genes e de como elas agem fisiologicamente, influenciando processos como memória, elasticidade da pele, mutações etc. A biologia computacional apresenta benefícios para diversos campos da biologia, incluindo os seguintes:
O mercado de trabalho ainda não conta com muitos profissionais de biologia computacional, que devem se formar em um curso superior de biologia ou ciências biológicas e realizar a especialização, mestrado e doutorado neste campo.