Atualmente, a biometria é utilizada em processos referentes à segurança em geral. Acesso a sistemas, empresas, controles de ponto ou identificação criminal são os principais meios que se utilizam dessa tecnologia. Esse método também tem sido acrescentado cada vez mais ao cotidiano, como em clínicas, e tem levantado discussões acaloradas sobre os limites à privacidade dos cidadãos.
É bem comum vermos, nos mais diversos filmes, a utilização desse processo tecnológico. Mas se engana quem pensa que essa tecnologia chegou há pouco tempo nas telas. Em 1968, o filme “2001: Uma Odisseia no Espaço” trouxe o reconhecimento da voz como exemplo de biometria. Em 1971, a impressão digital aparece no filme “007: Os Diamantes são Eternos”. O reconhecimento da retina aparece em “Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan”, um filme de 1982.
Na China, durante a Dinastia Tang (800 d.C.), impressões digitais já era grafadas no barro para confirmar o indivíduo durante transações comerciais. Há relatos que os antigos faraós egípcios também faziam o discernimento dos cidadãos através das cores dos olhos, das cicatrizes e da arcada dentária.
Segundo o especialista Ricardo Yagi, a impressão digital em tinta é utilizada para reconhecimento criminal e civil há pelo menos cem anos. E o FBI tem em posse mais de 200 milhões de impressões digitais em seus bancos de dados.