O primeiro produto surgiu seis anos depois: um leitor de Blu-ray da Sony. Os produtos direcionados ao Blu-ray eram uma forma de substituição ainda ao HD-DVD, que fornecia alta resolução. E a competição foi longe, quando em 2009, a Toshiba, principal patrocinadora do HD-DVD, anunciou que abandonaria o projeto. E não só isso: ela passaria a produzir o seu leitor de Blu-Ray também.
A vantagem do Blu-Ray em comparação ao DVD é nítida. Entre os diversos fatores, podemos citar a capacidade de armazenamento: 25 GB em cada camada, permitindo 50 GB em discos de duas camadas e 128 GB em quatro camadas, enquanto o DVD tinha apenas 9 GB.
A maioria dos leitores, atualmente, no entanto, está limitada aos discos de Blu-Ray dual layer. O aumento da capacidade se deu por causa de um fator: a concentração das trilhas de gravação. Apesar de terem o mesmo tamanho, o Blu-Ray e as mídias ópticas têm sua leitura de dados feita por meio de um laser que capta os pequenos furos que estão cravados. Para que haja uma maior concentração de dados, é preciso diminuir os furos em tamanho.
Em DVD, o tamanho máximo das trilhas é de 0,74 µm, enquanto no Blu-Ray é de 0,32 µm. Outro fator determinante para a melhora na qualidade do vídeo é a cor do laser: no Blu-Ray é usado um feixe azul que é muito mais controlável do que os vermelhos, usados em CDs e DVDs.
É claro que existem também desvantagens: o preço é bastante elevado tanto em mídias virgens quanto em hardware compatíveis e filmes nesse material. Os gravadores de Blu-Ray ainda são mais raros, mas isso vai, com certeza, mudar com o tempo.