No ano de 1939, Hans Albrecht Bethe descreveu a fusão nuclear e como ela poderia produzir energia, que faz com que as estrelas brilhem em seu artigo chamado “A Produção de Energia nas Estrelas”. Ele ganhou, com essa produção, o prêmio Nobel de 1967.
Outros cientistas que estudaram e identificaram várias das reações de fusão nuclear que mantêm o brilho das estrelas foram o físico alemão Carl Friedrich von Weizäcker e Charles Critchfield, na mesma época.
Após a descoberta da fissão nuclear em dezembro de 1938, o conceito foi se desenvolvendo e sendo aplicado à produção das bombas, até chegar nas formas como conhecemos atualmente.
A bomba foi a ideia inicial do físico que ficou conhecido como Dr. Morte, Edward Teller que deixou, nesse mesmo período, de trabalhar no projeto Manhattan, famoso por ser o responsável pelas bombas de Hiroshima e Nagazaki. Isso porque buscava investir na bomba de hidrogênio, que sabia que seria bem mais destruidora.
A primeira e única detonação de uma bomba de Hidrogênio na história aconteceu no dia 1° de novembro do ano de 1952 no atol de Eniwetok, nas Ilhas Marshall. Com essa explosão, observou-se um poder de detonação de aproximadamente 10 milhões de toneladas de trinitrotolueno (TNT), o que representa cerca de 700 vezes o poder da bomba de Hiroshima.
Depois disso, a expectativa de conseguir uma fusão a temperaturas baixas, facilitando o processo, agitou cientistas de todo o planeta, mas as experiências realizadas por Martin Fleischmann e Stanley Pons não tiveram, até hoje, resultados satisfatórios, mesmo sendo reproduzida por diversos cientistas.