O sistema ficou conhecido no Brasil em 1854, data da inauguração do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, fundado por D. Pedro II. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos tinha como missão a educação e profissionalização das pessoas com deficiência visual.
Cada célula Braille possui seis pontos de preenchimento e as suas diferentes disposições permitem a formação de 63 combinações ou símbolos Braille que servem para representar caracteres de anotações científicas, literatura, estenografia, música, matemática e informática.
Cada ponto da célula é identificado por um número que varia de 1 a 6, iniciando no primeiro ponto superior à esquerda, e finalizando no último ponto inferior à direita.
A leitura do código Braille é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo. O alfabeto Braille caracteriza-se pela apresentação gráfica de 64 símbolos do sistema, distribuídos em sete linhas ou séries. Ler em Braille é mais simples do que escrever. A escrita requer um pouco mais técnica e, para isso, são utilizados dois instrumentos: reglete (placa de metal com orifícios em uma de suas faces) e punção (um instrumento semelhante a uma agulha).
Diversos idiomas fazem uso de uma forma abreviada do código Braille, na qual certas células são utilizadas no lugar de combinações de letras ou de palavras muito usadas.
No Brasil, é possível encontrar alguns institutos – como o Benjamin Constant e Dorina Nowill – que oferecem programas de capacitação no sistema. Atualmente, existem computadores capazes de traduzir do Braille e até reconhecer voz e transformá-la no código. É possível encontrar vários recursos que facilitam o acesso das pessoas à informática, além de outros equipamentos, tais como relógios.