As bússolas foram aperfeiçoadas posteriormente, tornando-se mais acessíveis e práticas. Atualmente, as bússolas são formadas a partir de uma base, com uma agulha magnetizada, a qual se movimenta sobre um eixo, sempre apontando para o Norte.
Geralmente as bússolas trazem os pontos cardeais e, às vezes, também os colaterais. A agulha da bússola é imantada, adquirindo a condição de um imã. A bússola mostra o Norte magnético da Terra, de modo que o planeta possui um núcleo interno composto por ferro e níquel, criando um campo magnético nos polos Sul e Norte.
Apesar da relativa precisão, dependendo do local em que se encontra o observador, a bússola não aponta exatamente para o Norte, pois sua agulha é atraída pelo polo magnético do Norte, o qual não se encontra exatamente no polo Norte, mas sim 1400 quilômetros deste.
A bússola só deve ser efetivamente utilizada em casos que necessitem de localização ou orientação espacial, nunca se devendo adentrar ambientes de risco, como matas, apenas para testar seus usos (ao menos que a pessoa tenha um excelente domínio da técnica).
As bússolas não podem ser armazenadas e utilizadas próximas de objetos metálicos, porque isso interfere em sua capacidade magnética. Ao escolher o local para o qual deseja se deslocar, aponte a seta indicadora (linha de fé) para um ponto de referência, girando para tal o anel graduado da bússola.
A bússola deve sempre ser utilizada na posição horizontal, e quando alinhadas a seta indicadora com a parte destacada da agulha magnetizada, é preciso coletar a informação do azimute, o qual é um ângulo obtido a partir da relação entre o meridiano do lugar em que se encontra o observador e o plano vertical que contém o ponto observado pelo observador.
Feito, isso pode ocorrer o deslocamento até o local desejado. Para regressar, basta encontrar na bússola o azimute indicado anteriormente. No entanto, essas orientações parecem simples na teoria, mas poucos metros de erro nos cálculos são suficientes para deslocar totalmente o sujeito de seu objetivo.
Assim, para conhecer mais sobre a técnica de localização geográfica com uso de bússolas, consulte o site do Exército Brasileiro, através do Colégio Militar de Santa Maria – RS, no qual existem orientações importantes sobre o uso deste recurso: http://www.cmsm.eb.mil.br/index.php/gremios/orientacao [8].
» ADAS, Melhem. Geografia. 5 ed. São Paulo: Moderna, 2006.
» FITZ, Paulo Roberto. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
» MENEZES, P. M. L.; FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
» VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Ática, 2011.