Ao nos colocarmos diante da luz e observarmos o interior do tubo, através de um furo feito na tampa e rolando o objeto lentamente, assistimos a belos e agradáveis efeitos visuais: a cada movimento, formam-se combinações variadas de desenhos simétricos e sempre diferentes. Isso ocorre por causa do reflexo da luz exterior nos pequenos espelhos inclinados que se multiplicam e mudam de lugar a cada movimento feito pela mão.
O caleidoscópio foi inventado pelo cientista escocês Sir David Brewster, no ano de 1817, na Inglaterra. Aproximadamente 12 ou 16 meses após a sua invenção, o caleidoscópio já chamava a atenção ao redor do mundo. O objeto inventado pelo cientista era um tubo com pequenos pedaços de vidro colorido e três espelhos que formavam um ângulo de 45 a 60 graus entre si. Os fragmentos de vidro refletiam-se nos espelhos, cujos reflexos simétricos, provocados pela luz, criavam as coloridas imagens.
Nos dias atuais, o caleidoscópio consiste em um pequeno tubo, cujo fundo possui pedaços coloridos de vidro ou de outro material e três espelhos postos de tal maneira que, ao se realizar movimento com o tubo, visualizam-se figuras coloridas distintas em imagens multiplicadas. Os espelhos podem ser colocados em diferentes ângulos: 45º (cada um dos três espelhos formando oito imagens duplicadas); 60º (formando seis imagens) e a 90º (formando quatro imagens).
Segundo algumas histórias, este objeto já era conhecido no século XVII: contam que, na época, um francês endinheirado comprou um caleidoscópio, feito com gemas e pérolas preciosas ao invés de fragmentos de vidro colorido, por 20.000 francos. Embora o caleidoscópio tenha sido inventado para fins de estudo científico, durante muito tempo este objeto foi visto apenas como um brinquedo divertido. Hoje, o caleidoscópio é utilizado para fornecer padrões de desenho geométrico.