Durante o século XVIII o mundo passava por diversas mudanças, tais como o Iluminismo, o progresso das ciências, a Independência dos Estados Unidos, além de várias revoluções, até mesmo no Brasil, em busca de mais independência. Um marco especial foi a Revolução Francesa no ano de 1789, que marcou o fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea. O território brasileiro foi palco da Inconfidência Mineira durante o período arcaico.
Partindo de um desejo bucólico, o Arcadismo estava sempre em busca pelos valores da Natureza, fazia muitas referências a terra e ao mundo natural. Os poetas dessa escola costumavam escrever sobre as belezas do campo, a tranquilidade que era proporcionada pela natureza e contemplavam a vida simples, desprezando a vida nos grandes centros urbanos, assim como também a agitação e os problemas das pessoas que viviam nesses lugares. Quando os representantes árcades moravam na zona urbana, iam sempre ao encontro com a natureza para purificar suas almas com os ares leves do campo.
Para os árcades, a arte greco-romana era considerada um modelo de perfeição, equilíbrio, beleza e simplicidade. Foi assim que as fortes influências desses povos conquistaram os moldes neoclassicistas ao que se refere à temática, às regras de composição e também no predomínio das figuras mitológicas. A mitologia pagã acabou servindo como elemento estético para os árcades.
Os árcades se preocupavam muito com a essência natural do homem e buscavam inspiração nas pessoas que tinham uma relação perfeita com a natureza, ou seja, os indivíduos que mais se aproximavam eram pré-históricos. Exaltavam a pureza, a beleza e a ingenuidade do homem primitivo que ainda não fora corrompido pelos padrões sociais.