A repulsão causada pelas cargas elétricas iguais foi observada pela primeira vez por Otto Von Guericke, no entanto, por volta de 1730, Charles DuFay demonstrou a existência dessa atração e repulsão entre as cargas elétricas.
Ficou determinado que o sinal de positivo representaria os prótons e de negativo representaria os elétrons. Dessa forma, é possível identificar que:
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Para a medida de cargas elétricas, foi adotada internacionalmente a unidade de medida chamada coulomb, representada pela letra C. Define-se essa unidade a partir do conhecimento das densidades de correntes elétricas, medidas em ampère, uma vez que as unidades são interdependentes.
A menor quantidade de carga que pode ser encontrada na natureza, é a carga elétrica elementar, que pode ser representada na relação:
[6]Prótons e nêutrons possuem a massa praticamente igual, em contrapartida, os elétrons possuem massa milhares de vezes menor, que pode ser representada pela fórmula abaixo:
[7]Ou seja, m, que representa a massa dos elétrons, é aproximadamente duas mil vezes menor que a massa dos prótons.
Ao contrário dos prótons e elétrons, os nêutrons não geram nenhum tipo de carga elétrica, independente da presença ou não de prótons e elétrons, ou até mesmo entre outros nêutrons. Dessa forma, concluiu-se que os nêutrons não produzem tipo algum de força elétrica.
Se a carga elétrica de um corpo é positiva, isso significa a falta de elétrons, de forma que o número de elétrons é inferior ao de prótons. Em contrapartida, se a carga elétrica é negativa, quer dizer que está faltando prótons, ou seja, a quantidade de prótons é inferior à de elétrons. Em uma terceira situação distinta, quando o corpo está com carga elétrica neutra, podemos dizer que a quantidade de prótons e elétrons é igual.
Pode-se definir o módulo da carga elétrica por meio de uma equação onde Q é o módulo da carga elétrica, n a quantidade de elétrons, e e a carga elementar (e = 1,6 . 10-19).
Q = n.e