Além de ser um cemitério subterrâneo, as catacumbas poderiam ser usadas inclusive, ao mesmo tempo, como um lugar consagrado usado para cultos e rituais que tinha como proveito, inclusive os mortos mártires cristãos mortos em arenas romanas – cultivando a memória dos primeiros adeptos ao cristianismo.
O grande problema era que os primeiros cristãos não reaproveitavam o túmulo mais de uma vez, trazendo um problema espacial – em pouco tempo não haveriam mais espaços a céu aberto para edificar novos cemitérios. Além disso, tinham horror à cremação dos corpos, o que colaborou para que aceitassem a ideia de usar as catacumbas como sepulturas.
Apesar de as catacumbas serem associadas à era de Cristo, atualmente acredita-se ser pouco provável que fossem usadas para refúgio para os cristãos que eram perseguidos antes da promulgação do Édito de Milão – essa instituía a tolerância ao Cristianismo dentro do Império Romano. Eventualmente, acredita-se que foi usada somente para cerimônias religiosas.
Os muros são envolvidos de artes cristãs que foi inspirada pela visão cristã da morte e dos rituais que envolvem, além da crença na eternidade existencial pós-morte. Atualmente alguns desses ambientes podem ser visitados por turistas e, normalmente, estão localizadas juntas às estradas longas como a Via Ápia. Nesta via está localizada a mais famosa e mais procurada, que e a Catacumba de São Calisto no centro de Roma.
Existem atualmente, pelo menos 40 catacumbas conhecidas na cidade de Roma e, como citamos anteriormente, sempre localizados em vias famosas. No entanto, perto a essas estradas não é permitido circular carros, pois existem riscos de desmoronamento.