CD-ROM

CD-ROM é a sigla para Compact Disc Read-Only Memory, que teve sua criação em 1985, junto à invenção do Compact Disc, que foi desenvolvido para armazenar dados em um espaço compacto, e a capacidade seria apenas de ler os dados. ROM, deriva do termo Memória ROM, da família RW e Memória Flash.

A tecnologia foi desenvolvida e patenteada por dois fabricantes de produtos eletrônicos: Sony e Philips. Isso foi eficiente para a substituição dos discos de vinil e fitas cassete, antes usadas para ouvir músicas e assistir filmes, por exemplo, e com isso foram melhorados também os equipamentos usados para reprodução.

Características

O armazenamento pode ser feito com qualquer tipo de dados e conteúdo, como por exemplo vídeos e músicas, além de muitos outros. O CD-ROM pode ser caracterizado de duas maneiras: CD-RW, que é a sigla para Compact Disc – ReWritable, que pode regravar dados mais de uma vez, até que o armazenamento máximo esteja completo; e o CD-R, que é a sigla para Compact Disc – Recordable, que é usado para gravar dados.

Os dados são armazenados por meio de minúsculos furos na superfície, e a leitura é feita por meio de sensores óticos que recebem o nome de “fotodíodos”.

A capacidade de armazenamento pode variar entre 550MB até 2GB, mas o tamanho mais comum é de 700MB.

CD-ROM

Foto: Pixabay

Composição

O CD é composto por um tipo de plástico acompanhado de uma aplicação de película metalizada em alumínio, em que os dados ficam gravados. A outra camada é impressa com os dados do fabricante e informações sobre o disco. É a liga metálica que recebe a ação da leitura do laser dentro dos furinhos, que correspondem aos bits codificados em dados específicos para serem lidos pelos leitores de CD.

O CD pode ser separado em três películas que o formam:

  1. Camada de policarbonato: onde ficam armazenados os dados
  2. Camada refletora: onde o laser é lido
  3. Camada selada: usada para não oxidar o material.

Leitura

Para a leitura desse material é preciso ter um leitor de CD que converte as intensidades de luz em íons elétricos, que se amplificam. Quanto mais rápido é o leitor – a rotação do disco –, melhor será a transmissão de dados para o computador ou dispositivo eletrônico.

Os primeiros leitores existentes tinham uma taxa média de 150 KB/s, que é a velocidade simples (1x). Atualmente, a velocidade dos drivers pode chegar a uma capacidade de 56x. Para saber qual é a taxa de transferência  do leitor, basta fazer a multiplicação de 150 pela velocidade do drive.