Outra forma de flotação é com a adição de um líquido com densidade intermediária que não dissolve nenhum dos componentes. Com isso, o menos denso vai flutuar e o menos denso ficará ao fundo do recipiente. Nesse processo, podemos citar a separação da areia e da serragem com a utilização da água.
A técnica, descoberta por Carrie Everson no ano de 1886, é usada principalmente na mineração, no processo de separação de minerais e na extração do cobre da calcopirita. Nesse processo, o minério é misturado de forma pulverizada com óleo, água e detergente, e em seguida borbulhar o ar na mistura. O sulfeto mineral, já recoberto de óleo, junta-se às bolhas, permanecendo na superfície. Os resíduos pobres em cobre, ficam ao fundo e são descartados.
Mas existe uma aplicação ainda mais popular, que faz parte da rotina de muitos, mesmo que não percebam: o tratamento da água e do esgoto. Em uma etapa, são adicionados à água a ser tratada coagulantes químicos que formam flóculos ao reagir com o hidróxido de cálcio. Em seguida, incorporam-se à sujeira da água. Isso faz com que as impurezas sejam facilmente removidas por meio dos flóculos em processos diversos.
A centrifugação, por sua vez, é um processo que separa as misturas acelerando a decantação ou a sedimentação, fazendo com que o corpo mais denso da mistura sólido-líquida se deposite ao fundo do recipiente por meio da ação da gravidade.
O processo, para acontecer, precisa de uma centrífuga que gira em alta velocidade, de forma que a substância mais densa acaba sedimentando devido à essa ação. Funciona de forma semelhante à máquina de lavar roupas que possuem a função de centrífuga. A função é colocada como a última, separando a água da roupa.
A centrifugação é um processo que pode ser aplicado ainda para separar os componentes do sangue em laboratórios, para análises clínicas.