Um catalisador tem a capacidade de criar condições no meio, tais como a alteração no pH ou a melhora no contato, que favorecem a reação através da redução da energia de ativação. Dessa maneira, o equilíbrio da reação é alcançado mais rapidamente, porém, sem deslocamento. Assim, a diferença está apenas no tempo necessário para a produção de determinada quantidade.
Os catalisadores podem atuar como sequestrastes de reagentes, em que, depois de colidirem efetivamente, os produtos gerados são liberados e um novo ciclo se inicia.
No ciclo catalítico, a primeira reação envolve a ligação de um ou mais reagentes pelo catalisador, sendo que a interação dos elementos proporciona as reações químicas. Neste ciclo, a energia de ativação supera a força de repulsão, sendo a responsável pelas colisões e quebras de ligações dos reagentes. Com o uso dos catalisadores, o equilíbrio das reações é alcançado mais rapidamente.
A decomposição do peróxido de hidrogênio é um exemplo de ciclo catalítico bastante simples. Neste ciclo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) dá origem à água e ao oxigênio livre, graças à ação do íon iodeto.
O íon iodeto é sempre recuperado ao final de cada série de reações, em que temos:
H2O2(aq) + I–(aq) → OI–(aq) + H2O(l)
H2O2(aq) + OI–(aq) → I–(aq) + H2O2(l) + O2(g)