Segundo Elisa, o projeto busca associar o design a essas duas necessidades e a criar uma solução de longo prazo para o problema, com a criação de um sistema de tratamento químico e solar, de baixo custo, capaz de gerar cerca de 135 litros de água potável por dia em cada unidade. O projeto prevê ainda o tratamento do esgoto sanitário.
A experiência de viver quase dois anos na China contribuiu para a transformação da vida profissional e acadêmica da estudante. “Pude expandir minha visão e conhecimento em diferentes áreas”, disse. “Além do contato com uma cultura oriental, muito diferente da nossa, o intercâmbio ofereceu a oportunidade de aprender o idioma, vivenciar a rotina acadêmica e profissional dos chineses e aprender diferentes métodos de estudo e desenvolvimento de projetos.”
Tais experiências, de acordo com Elisa, estarão presentes em seus futuros trabalhos e em sua carreira profissional. “O Programa Ciência sem Fronteiras está abrindo inúmeras portas para estudantes brasileiros”, destaca.
Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa [1], bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.